A indicação de hoje vem recheada de emoção e música.
Para quem não sabe, sou apaixonada por MPB, estilo musical que cresci ouvindo (e cantando).
No dia 09/11 perdemos repentinamente um grande nome desta área: Gal Costa.
No dia 13/11 Milton Nascimento se despedia dos palcos (mas não da música) em um enorme show no Estádio do Mineirão. O momento também foi transmitido pelo Globoplay.
Em meio a acontecimentos que, por si só, já são suficientemente grandiosos para a nossa história, pude assistir um espetáculo que, desde então, tenho recomendado a todos: Clube da Esquina — Os sonhos não envelhecem.
Se eu me arrepio só de ver as luzes se apagando e a cortina se abrindo (eu amo teatro também, esqueci de dizer isso), dessa vez a emoção foi ainda maior: após os créditos iniciais, de toda a produção do espetáculo, um “Viva Gal”, seguido de uma salva de palmas.
Pausa.
Lágrimas sendo contidas.
Então começa o espetáculo, dirigido por Dennis Carvalho. No palco, no correr das horas, acompanhamos Milton Nascimento — ou Bituca — interpretado por Tiago Barbosa, e um pouco da história do famosos Clube da Esquina.
Assistindo esse musical, aprendi coisas que eu não sabia; conheci detalhes que eu não imaginava. E também mergulhei um pouco mais na história do meu país, vendo ali o retrato de uma época não tão distante da nossa realidade atual, infelizmente.
Tudo isso ao som das maravilhosas canções de Milton Nascimento e de uma série de outros músicos que, caramba, transformaram a história da nossa música!
Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas ele caiu muitas e muitas vezes na esquina da rua Paraisópolis com a rua Divinópolis, em Belo Horizonte. Ainda bem, pois foi ali que tantas poesias viraram música. A nossa música.
Ao final, quando todos os atores e músicos — de altíssimo nível, aliás — estavam no palco, embebida pele energia das canções e atuações, compreendi a força do momento que estava tendo a oportunidade de viver.
Arrepio.
O musical Clube da Esquina — Os sonhos não envelhecem fica em cartaz, em São Paulo, até o dia 18 de dezembro, então você ainda pode conferir com os seus próprios olhos (e ouvidos) essa montagem incrível.
As apresentações acontecem às quintas, sextas e sábados, às 21 horas; domingo às 19 e sábado ainda há sessão às 16 horas também. A peça dura 2h30 e, para além disso, tem 15 minutos de intervalo.
O teatro Liberdade fica na Rua São Joaquim, 129, no Bairro da Liberdade.
O valor do ingresso (a parte mais difícil) varia de R$240 (inteira – plateia premium) a R$37,50 (meia popular — balcão) e podem ser comprados online (com a taxa de conveniência) ou na bilheteria do teatro.
Para outras informações, você pode acessar o Instagram da montagem.
E se posso te pedir um favor, conte-me aqui nos comentários qual é a sua música preferida do Milton ou do Clube da Esquina!
Faz um bom tempo que não trago alguma indicação por aqui, principalmente de lugares e eventos culturais, e estou feliz de voltar com uma recém incrível descoberta para quem mora ou está visitando São Paulo (capital).
O bairro de Higienópolis, conhecido (e polêmico) por ser um bairro de alto padrão, guarda algumas pérolas culturais que certamente valem a visita, como é o caso do Instituto Artium de Cultura, que desde janeiro 2021 funciona no Palacete Stahl, localizado na Rua Piauí, 874.
Em meio aos prédios do bairro, e estando de frente para a Praça Buenos Aires, o palacete chama a atenção de quem passa pela rua somente com o seu exterior.
Mas o melhor está lá dentro: logo na primeira sala, temos uma linha do tempo da casa e descobrimos, assim, o tanto de história que essa construção abriga, tendo sido consulado da Suécia e, posteriormente, do Japão. Não à toa, o edifício foi tombado em 2005.
Também não passa desapercebida a imponência do local, que tem sido pouco a pouco restaurado. Lustres de cristal, entalhes em madeira, colunas, afrescos: tudo enche nossas vistas e deslumbra.
O Instituto Artium de Cultura, hoje localizado neste palacete, abre para visitação de quarta a domingo, das 12hrs às 18hrs (de quarta a sexta) e das 10 hrs às 18hrs (aos finais de semana).
A entrada é gratuita, mas é preciso pegar seu ingresso no site, mesmo que alguns minutos antes da visitação.
Estive lá em um domingo a tarde e a visitação foi super tranquila, sem grandes aglomerados e com ótimas explicações dadas pelos funcionários da casa. Impossível não se apaixonar.
É bem fácil de chegar ao Instituto, que está localizado próximo ao metrô Higienópolis Mackenzie (linha amarela do metrô). Vale aproveitar e já passear pela região, que também tem muitos outros lugares incríveis para visitar.
No momento, o palacete abriga uma exposição com fotos de peças teatrais chamada “Jairo e João: o teatro na fotografia de Jairo Goldflus e João Caldas”. As imagens são lindas e trazem muitas belas surpresas, com alguns rostos muito conhecidos e outros nem tanto.
Instituto Artium de Cultura
Aberto de quarta a domingo
Rua Piauí, 874 - Higienópolis
Entrada gratuita
Fone: +55 (11) 3660-0130
Email: contato@institutoartium.org.br
Site | Instagram
Dezembro pode ser um mês de muitos gastos, inclusive com presentes. Por isso, acho que é um bom momento para trazer essa indicação que já venho usando há um tempo e que, portanto, consigo falar com alguma propriedade. Aliás, gostaria de começar dizendo que durante muito tempo tive um certo pé atrás com essa coisa de cashback (sem razão alguma, é verdade).
Para quem não sabe, cashback nada mais é do que receber de volta uma parte do dinheiro usado em uma compra. Talvez o meu pé atrás fosse porque parece bom demais para ser verdade? Talvez! Mas, como disse, estou aqui para falar de algo que testei e que vi que funciona de verdade.
Como você talvez já imagine (caso acompanhe esse espaço há um tempinho), sou uma pessoa que aproveita qualquer oportunidade para ganhar livros ou comprá-los pelo menor preço possível e foi assim que conheci e comecei a usar o Méliuz.
Explico: no primeiro semestre vi uma promoção deles com a Amazon, com direito a um cashback de R$19,90 para compras em livros. Ou seja, se você comprasse um livro de 19,99, ganharia 100% do dinheiro de volta e se gastasse mais, ganharia até esse valor de volta. Não pensei duas vezes e fui correndo conferir minha lista de desejados. A partir daí, tendo criado minha conta e lido um pouco mais sobre o assunto, comecei a entender como funciona o Méliuz.
Antes de mais nada, é preciso saber que existem muitas lojas e empresas parceiras do Méliuz. E, conforme explicado no site e no aplicativo, eles conseguem nos “dar dinheiro” (ou devolver) porque essa é uma forma de publicidade para as empresas, então é algo pela qual elas pagam. Cada parceiro pode ter uma porcentagem diferente de cashback e promoções exclusivas, mas isso é sempre deixado claro desde o início.
Também existem formas diversas de conseguir o seu cashback e elas são bem simples. Deixarei aqui os passos disponíveis também no site e no aplicativo.
Compras online com o Méliuz:
1- Busque pela loja no site ou app do Méliuz;
2- Clique em “Ativar cashback“;
3- Faça sua compra no site da loja, que será aberto automaticamente – escolha a forma de pagamento que preferir.
Compras com o app Méliuz:
Baixe gratuitamente o app do Méliuz, ganhe cashback nas compras online feitas pelo celular e também usando as notas fiscais de compras feitas em lojas físicas ou da internet.
Em lojas físicas:
1- No site ou app do Méliuz, clique em “Próximos de você”
2- Faça suas compras normalmente e, na hora de pagar, informa o número do seu celular cadastrado no Méliuz
3- Na compra de produtos com cashback, o valor aparecerá no extrato do Méliuz
Para facilitar as compras pelo computador, o Méliuz tem uma extensão que gosto bastante: ela já te mostra se o site no qual você está navegando tem ou não cashback e depois que você o ativa, também mostra se há cupons de desconto disponíveis para a sua compra. Sim, além de receber dinheiro de volta, você pode ter a oportunidade de pagar um pouco menos!
Depois de concluída a compra, a loja informa ao Méliuz e seu dinheiro fica pendente, até a confirmação (feita pela loja). Aqui temos um único porém de tudo isso: essa confirmação pode levar entre 1 e 4 meses. E você só pode pegar o dinheiro quando tiver ao menos 20 reais já confirmados.
O que eu gosto do Méliuz, porém, é que você realmente recebe dinheiro de volta. Pode demorar um pouco, mas depois você transfere esse valor para qualquer conta sua e faz o que quiser com ele. Não se trata de cupom de desconto ou coisa do tipo, é dinheiro mesmo (e sim, já transferi mais de uma vez pra minha conta e deu tudo certo!).
Como eu não gasto muito e costumo fazer compras pequenas, geralmente ganho bem pouco de cashback (até porque as porcentagens não costumam passar muito dos 5% do valor total). E, ainda assim, em menos de um ano (mas contando que a primeira vez que usei foi com a promoção da Amazon de R$19,90 de cashback) já consegui juntar duas vezes os 20 reais mínimos para sacar o dinheiro (e já saquei essas duas vezes, sem nenhum empecilho).
Para quem gasta mais (não necessariamente por ser gastador, mas, por exemplo, por precisar comprar coisas mais caras, como eletrodomésticos ou até passagens aéreas), o Méliuz pode ser uma boa ferramenta.
Por fim, gostaria de lembrar que estou apenas compartilhando a minha experiência que, felizmente, até aqui tem sido positiva. E se você é como eu, que adora economizar e cuidar do seu dinheiro, te convido a testar também e depois me contar o que achou!
Este post traz a você que é freelancer ou autônomo, uma dica que pode ser muito útil (ao menos para mim foi e tem sido).
Desde 2020 eu sou MEI, isto é, uma Micro Empreendedora Individual. Trabalho para mim mesma, faço meu horário, invento uma rotina. O que pode parecer um sonho, porém, nem sempre é: ser freelancer exige muita organização, muito jogo de cintura e muito planejamento.
Caí nesse mundo quase que de paraquedas, porque a vida inteira imaginei que trabalharia em algum lugar, com estabilidade, 30 dias de férias por ano, salário fixo caindo mensalmente, décimo terceiro… Acabei, porém, não tendo uma experiência tão agradável assim nesse sentido. Já contei um pouco sobre a minha demissão e sobre o que veio depois lá no Linkedin.
Quase que por acaso, porém, justamente no ano passado, conheci o perfil do Freela School, no instagram. Vi esse nome marcado nos stories de uma pessoa que eu seguia e logo fui fuçá-lo, porque por mais que eu estivesse tentando me organizar aos poucos, ainda sentia que tinha muito a trilhar. A verdade é que, como freelancer, sempre temos ainda muito a trilhar.
Só o conteúdo disponível gratuitamente nesse instagram já me fez pensar muito e providenciar algumas coisas que, em 2021, me permitem ter um pouco mais de tranquilidade do que eu tinha antes. Claro que ainda falo de um lugar extremamente privilegiado, pois moro com meus pais e não tenho de pagar contas todo mês, o que me dá mais tempo disponível e mais condições de organizar um planejamento financeiro adequado.
Para além do que é postado no instagram, o Freela School também tem muito conteúdo gratuito disponível em seu blog e, para quem quiser/puder investir um pouco mais, há opções de mentorias e cursos pagos. Eu ainda não dei esse passo de pagar por um dos cursos, mas eles sempre são bem atraentes.
No começo, eu achava que havia uma super equipe por trás desse projeto, mas aos poucos fui descobrindo que, até pouco tempo, ele era basicamente conduzido pela sua idealizadora, Denise Saito, que atuava, antes do Freela, como designer, área para a qual há bastante conteúdo na página também.
O Freela School, porém, é uma página que pode ajudar freelancers de qualquer área, nos fazendo pensar sobre nossas finanças, planejamento e organização. Foi a Denise que me abriu a cabeça para o fato de que, se eu sou minha chefe, tenho que me tratar como minha funcionária, me pagando um salário mensal, férias, décimo terceiro… Tudo aquilo que eu achava que só seria possível trabalhando em uma empresa e tendo um chefe que não fosse eu mesma.
Dependendo da área na qual atuamos, a vida de um freelancer pode ser um pouco solitária e angustiante, mas com o Freela School vemos que não precisa ser assim. A Denise sempre nos mostra convidados em seus conteúdos, nos mostrando como é possível — e muito importante também — criar uma rede.
Você já conhecia o Freela School? O que achava ou o que achou agora que conheceu?
E quem também tem compartilhado conteúdos bacanas sobre a rotina de freelancer, mais especificamente do universo editorial, é a Camila, do A Bookaholic Girl. Vale a pena conferir!
Uma vez mais estou indignada comigo mesma por ainda não ter trazido essa recomendação por aqui. Até porque essa é uma indicação que eu dou para absolutamente qualquer pessoa que fala sobre finanças pessoais na minha frente. Mas ok, antes tarde do que nunca, né?
Neste post, portanto, vou finalmente falar sobre o aplicativo Minhas economias, que também pode ser usado pelo computador (mas, ressalto, vou falar do uso dele pelo celular, que é onde estou mais acostumada a usar). E vou começar explicando porque eu indico para todo mundo.
Com o Minhas Economias eu consigo ter um controle, em um único lugar, de todas as minhas contas. Pareço rica falando assim, mas quem nunca teve de ter mais de uma conta, às vezes para facilitar algo na vida, às vezes porque algum empregador solicita que você tenha conta em um banco específico. De qualquer forma, mesmo que você tenha conta em apenas um banco, esse app pode ser útil!
Cada vez que eu tenho que abrir uma conta, eu posso cadastrar uma nova conta no Minhas Economias. Para ser sincera, no meu aplicativo eu até subdivido as minhas contas entre aquilo que eu posso realmente usar, aquilo que eu tenho que guardar. E tenho “contas” também para saber quanto tenho até na minha carteira (a física mesmo). Em resumo, eu controlo todo e qualquer centavo que me pertença.
Depois que você cadastra suas contas no aplicativo, e isso é bem fácil, você só precisa dar o nome que quiser a cada uma delas e colocar o saldo inicial, ou seja, o valor que você quer que conste ali a partir do momento que você começa a usar o aplicativo.
Com as contas criadas, você vai ver que cuidar da sua vida financeira pode ser bem mais fácil do que parece (pareço muito economista falando assim, né?). Cada dinheiro que entra e sai você só precisa lembrar de abrir o aplicativo e registrar como entrada ou saída, colocando o valor, a categoria (tem várias pré-definidas) e a conta na qual o valor entrou ou saiu. Assim, os saldos das contas vão sendo automaticamente atualizados. E você também consegue registrar o que foi passado de uma conta para outra (transferências).
As categorias dos valores, principalmente os que saem de suas contas, são muito importantes, porque, ao final do mês, você consegue ver no que mais gastou (e o valor exato de gastos em cada categoria). Além disso, você também pode estabelecer metas e sonhos a serem realizados, colocando prazos e valores a serem atingidos. São ferramentas interessantes, porque você consegue dimensionar melhor o quanto pode gastar, o quanto precisa guardar e como estão os valores durante o mês.
Ah, antes que eu me esqueça, outra vantagem do aplicativo é que ele é totalmente gratuito! (E eu também não estou recebendo nada para fazer essa propaganda, é só a minha gratidão mesmo porque desde que recebo salário, eu uso isso e me ajuda muito).
Estrutura do aplicativo
A primeira coisa que você vê quando abre o aplicativo é o seu saldo total, isto é, a soma do saldo de todas as suas contas cadastradas ali. Logo abaixo, está o resultado do período, que é o tanto que você teve de entradas e saídas e, claro a diferença entre esses valores (que, ao final do mês, deve ainda estar positivo, nem que seja com um real, né?).
Depois vem os comparativos, um espaço que automaticamente compara o mês atual com o mês passado, seja no quesito entradas, saídas ou transferências entre contas. Um comentário meu aqui: eu não tenho um salário fixo, então minha renda varia mês a mês. Logo, tem mês que dá uma tristeza ver esse comparativo… Mas ele é muito importante para mim!
Em seguida tem o fluxo de caixa, que é um gráfico bem simples (de linha), mostrando a variação do seu saldo total. E, logo abaixo, aquilo que considero super importante e útil: as despesas por categoria. Você tem uma visão geral, também com um gráfico (mas, dessa vez, circular), que te mostra as categorias nas quais você mais gasta e, clicando nele, é possível ver uma a uma de maneira mais detalhada.
Por fim, temos as metas e o gerenciador de sonhos. Na meta só dá para estabelecer um valor que você precisa economizar mensalmente naquele ano e, no gerenciador de sonhos dá para cadastrar vários sonhos. Eu recomendo usar essas duas ferramentas aliadas, porque no gerenciador de sonhos você vai colocar o valor que já tem, o quanto precisa e em quanto tempo e aí ele automaticamente te mostra quanto você precisa economizar por mês para alcançar aquele sonho no prazo estipulado. Eu somei os valores dos dois sonhos que coloquei ali e coloquei como minha meta mensal de economia. Com isso, eu consigo ver quanto recebi no mês e quanto posso gastar “tranquilamente” (eu sou ruim de gastar com qualquer coisa), sabendo que economizarei o que preciso.
Mas, uma dica: nem sempre será possível efetivamente guardar os valores esperados. A vida é uma caixinha de surpresas e a gente está aqui, tentando sobreviver num país caótico. Então não se desespere e não desanime. E, claro, tente ser bem realista com relação ao que você vive e recebe.
Apesar desse post ter ficado um pouco extenso, eu apresentei bem por cima o aplicativo, mas confesso que é realmente o que eu uso dele. Até tem outras coisas, mas nunca nem fuçei!
Também gostaria de deixar claro que não sou especialista em finanças nem nada do tipo, essa foi só uma dica que me ajuda muito como reles mortal que sou. Tem pessoas que anotam seus gastos em caderninhos, no bloco de notas do celular, em planilhas do excel. Eu encontrei esse app e, para mim, ele funciona muito bem e facilita muito as coisas, porque mesmo que eu troque de celular, tenho acesso a tudo de novo depois.
Aproveito e pergunto: como você organiza as suas finanças? Ou você só vai vivendo na loucura mesmo e seja o que tiver de ser? (não recomendo, mas acontece, né).
Muitos viciados em livros geralmente recorrem à Amazon para comprar seus queridos exemplares (físicos ou digitais). Percebo, porém, que muita gente ainda não conhece muitas das formas possíveis de se usar esse site de maneira inteligente e até mais econômica.
Por isso, hoje eu resolvi falar um pouco sobre as listas de desejos da Amazon (ou simplesmente lista de compras). Antes de mais nada, comecemos pelo básico, não é mesmo?
Como criar uma lista de desejos na Amazon?
Em primeiro lugar, você precisa estar na sua conta da Amazon. A partir disso, siga os seguintes passos (retirados da própria Amazon. Instruções para quem está na versão desktop):
Vá para contas e listas (no topo da página, ao lado da barra de pesquisa) e selecione suas listas.
Selecione criar uma lista de desejos e insira um nome de lista.
Selecione criar lista.
Selecione o menu de três pontos e gerenciar lista para atualizar seu endereço e outras preferências.
Selecione salvar alterações.
Depois que você já tem ao menos uma lista de desejos criada (você pode ter quantas quiser), veja que na página de qualquer produto, abaixo daquele quadrado com os preços e opções de compra, que fica do lado direito da página (na versão desktop) existe a opção “adicionar à lista“. Se você clicar no texto, o produto será adicionado diretamente à sua lista de desejos padrão (você pode escolher qual quer que seja a padrão). Caso você tenha mais de uma dessas listas, basta clicar na setinha e escolher a qual lista você deseja adicionar aquele produto.
Sobre o gerenciamento da lista
Ao clicar em gerenciar lista, você poderá mexer em informações como nome da lista, privacidade (sua lista pode ser pública ou privada e, neste caso, somente você poderá ver os itens que estão nela), destinatário (no caso, o nome para quem vai os itens daquela lista), email, aniversário, descrição (se você quiser explicar para que serve aquela lista, por exemplo), endereço de envio (endereço para o qual serão enviados os itens da lista).
Além disso, há três caixinhas que você pode selecionar ou não:
Acordo de entrega de terceiros
Manter os itens comprados na lista
Manter presentes comprados em segredo
De todos esses itens editáveis, creio que nenhum é obrigatório (talvez apenas o nome da lista). Mas é válido pensar em algumas coisas:
Se você quer que amigos e parentes possam ver o que você deseja, sua lista deve ser pública;
Se você quer aproveitar a possibilidade de ganhar alguns dos itens em segredo, é importante também cadastrar o endereço de envio. Ele não ficará público para qualquer pessoa, mas possibilitará o envio de itens da sua lista sem que a pessoa tenha que te perguntar qual é o seu endereço. E a mesma coisa vale para a seleção manter presentes comprados em segredo. Neste caso, você não saberá que algum dos itens foi comprado, a menos que você tente comprá-lo (e aí a Amazon te aconselhará a não fazer isso), por outro lado, para as outras pessoas, esse produto deixa de aparecer em sua lista de desejos, evitando que duas pessoas comprem o mesmo item para você.
Além disso, você pode adicionar quantos produtos quiser, de qualquer categoria da Amazon e também pode organizar a ordem deles em sua lista.
Por que fazer uma lista de desejos?
Confesso que a minha lista de desejos na Amazon não foi criada com o intuito de ganhar presentes, mas sim de me ajudar em outra coisa: monitorar preços.
Parece estranho? Talvez, mas porque essa é uma funcionalidade que você talvez desconheça. A partir do momento que você adiciona um item à sua lista de desejos, se o valor dele diminuir, você saberá, pois a Amazon indica inclusive a porcentagem da diminuição de preço.
Além disso, como eu só tenho livros em minha wishlist (e muitos nacionais), pode acontecer do ebook ficar gratuito, então isso realmente me ajuda a conhecer novos autores sem gastar rios de dinheiro.
Também uso essa minha lista para sempre lembrar os livros que ainda quero ter e ler, mas que não estou com muita pressa de comprar (afinal, ainda tem muitos encalhados por aqui). E confesso que também tenho uma lista secreta com livros (ou mesmo outros produtos) que achei interessantes para dar de presente para outras pessoas.
Mas se você quer usar a sua lista de desejos para efetivamente ganhar presentes, é muito bacana saber que, por mais que você já demonstre o que quer ganhar, você não precisa pedir diretamente para as pessoas e também não saberá, logo de cara, quem comprou o quê.
No final de 2020 eu participei de um amigo secreto virtual e essa lista foi uma mão na roda. Cada um criou a sua e nós só precisávamos acessar a do nosso amigo secreto, escolher um ou dois itens e pronto, já seria enviado para o lugar certo. Não tinha muito como desconfiar sobre quem teria nos tirado (e nós combinamos de não olhar o remetente e nem abrir o presente até o dia e hora combinados).
E você, já conhecia a lista de desejos da Amazon? Usa esse recurso? Se quiser conhecer a minha, basta clicar aqui (livros físicos) ou aqui (ebooks). Sim, optei por separar, para facilitar a minha vida.
Final de ano é aquela loucura, mas confesso que eu começo a me preparar para o natal bem antes de dezembro. Não, não sou aquelas doidas apaixonadas por natal, mas eu tenho uma família muito grande e uma vontade de presentear maior ainda. Aí, já viu tudo, né?
Só que… Para que facilitar quando podemos complicar?
Em 2020, vendo toda a situação na qual nos encontrávamos, eu pensei: “bom, tentarei dar, de natal, apenas livros de autores nacionais ou produtos feitos por pequenos negócios brasileiros”. E quando decidi isso, comecei a caça ao tesouro.
Eu não tinha como gastar muito, mas se fosse para gastar, que eu desse dinheiro para pessoas que provavelmente estavam batalhando para se manter em meio a uma pandemia, né?
Claro que não consegui ser 100% fiel ao que pensei, mas acredito que eu tenha chegado bem próximo disso, principalmente porque a maior parte dos presentes realmente foi livro (obrigada, Festa do Livro da USP).
Mas o post de hoje não é para falar sobre livros (milagre!) e sim sobre pequenos e médios negócios que conheci em 2020 (ok, alguns foram antes disso) e que gostaria de compartilhar com outras pessoas. Não são locais que comprei apenas os presentes de natal, mas que, em algum momento conheci e hoje recomendo.
Antes de mais nada, preciso assumir que essa seção ficou um pouco abandonada neste ano de 2020, mas nunca é tarde para retomar as coisas, né? E, melhor ainda, retomar com uma super indicação para leitores e escritores.
Trata-se de um projeto literário, com um espaço próprio, pensado para que você possa divulgar ou publicar seus trabalhos e textos sem custo algum. Um projeto que está crescendo e sempre agregando mais literatura e coisa boa ao nosso dia-a-dia.
Acho que seria legal, em primeiro lugar, conhecer a história do Literatura Errante, porque, através dela, podemos ter uma pequena ideia do que encontraremos pela frente. Mas, antes de vocês irem para lá, vou contar como eu conheci o Literatura Errante.
Bem, eu estava no Instagram, quando vi um post que dizia algo do tipo “você trabalha com literatura? Anuncie seu trabalho”. Resolvi fuçar um pouco o perfil que havia postado isso e descobri o Literatura Errante.
Fiquei interessada no projeto e enviei as informações para anunciar meus serviços de revisão e tradução. Por algum erro no formulário, porém, o Pablo, fundador de tudo isso, entendeu que eu estava enviando meu currículo em busca de uma vaga e, gentilmente me explicou que não tinha como contratar ninguém.
Depois de resolvida a falha na comunicação, porém, me coloquei à disposição para colaborar com o projeto e, desde então, tenho revisado alguns dos textos que, semanalmente vão ao ar. É possível encontrar todos eles aqui.
É difícil não se encantar. Imagine, toda semana ver que várias pessoas estão doando parte de seu tempo para propiciar novas leituras (gratuitas) a quem quiser acessar!
Para além disso, como eu disse antes, há sempre novos projetos no horizonte e, um deles, também acabou de se concretizar: a revista do Literatura Errante! Outro super trabalho pensado e realizado com carinho e disponível para quem quiser ler. E essa é só a primeira edição, viu?
O Literatura Errante também tem uma vitrine literária, para que autores divulguem suas obras já publicadas em qualquer plataforma (amazon, wattpad, clube do leitor) e uma página de serviços, para aqueles que trabalham com literatura (como dizia o post que eu vi).
Também é possível tornar-se membro do Literatura Errante, de maneira gratuita, ou então, se você puder colaborar financeiramente com o projeto, existem diversas opções (para todos os bolsos). Saiba sobre tudo isso aqui.
Encerro este post convidando você, leitor, a dar uma passadinha no Literatura Errante, e também nas redes sociais do projeto (Instagram, Facebook e Twitter). E depois, claro, me conte o que achou! Ah, e se você escreve, não deixe de enviar seu texto! Todos são muito bem tratados por toda a equipe errante.
Em tempos de distanciamento social pode acontecer da criatividade aflorar e de sentirmos necessidade de ocupar tempos que antes não eram ociosos. Algumas pessoas, porém, se superam nesse quesito. E hoje, aqui, venho falar especificamente sobre uma delas: a escritora Michelle Pereira.
Eu conheci (infelizmente apenas virtualmente) a autora Michelle Pereira no ano passado, quando demos início a uma parceria. Li todos os livros dela até então publicados e me encantei com a escrita dela, tão plural e criativa.
No dia 9 de abril de 2020, em seu instagram pessoal, a autora pediu para que seus seguidores dessem uma palavra a ela, que, ao longo dos dias, ela escreveria um microconto baseado em cada palavra. Essa é uma forma não apenas de exercitar a criatividade, como também de se aventurar por outros estilos e, claro, praticar a escrita. Uma ótima dica para escritores.
E gente, que presente! A Michelle consegue criar textos muito diversos e completos, mesmo que em poucas palavras. Histórias bem feitas e que, ao mesmo tempo, deixam margens para que nós mesmos nos aprofundemos nelas por caminhos diversos.
Até o momento temos microcontos com as seguinte palavras:
Samambaia
Horizonte
Cobra
Pôr do sol
Sonoridade
Amarelo*
Tempo
Metálico
Delírio
*Amarelo foi uma palavra sugerida por mim e, sabendo que eu gosto de romance, a autora quis escrever algo nesse estilo. Obviamente eu AMEI, mas o que me encantou mais ainda foi o quanto ela conseguiu escrever algo que me remeteu à minha própria história de amor (por si só já intimamente ligada à palavra amarelo), mesmo sem saber tanto sobre ela! É magia atrás de magia que sai das mãos da Michelle.
Mas fala sério, só por essa lista já dá para imaginar o quão desafiadora tem sido essa experiência, não? E a Michelle ainda faz tudo parecer tão natural! Se quiser conferir com seus próprios olhos, você pode ler os textos no instagram ou no Blog dela. Passem lá, leiam os contos e depois voltem aqui para me contar o que acharam. Estou curiosa com a opinião de vocês!
E também deixo aqui minhas resenhas, caso vocês ainda não conheçam as demais obras dela:
Depois de um tempinho sem postar nada nessa seção, hoje eu resolvi falar sobre um aplicativo que eu sempre acho que todo mundo conhece, mas percebi que não é bem assim. E trata-se de um aplicativo que pode ser muito útil nesses tempos de quarentena e home office. Então, sem mais delongas, apresento a vocês o Forest.
Trata-se de um aplicativo que te “impede” de mexer no celular durante o tempo que você escolher (entre 10 e 120 minutos). E ele faz isso de uma maneira simples, mas lúdica (ok, não sei se esse é o melhor adjetivo a se usar aqui).
A ideia é a seguinte: você tem de plantar uma árvore. Para isso, é preciso ficar longe do celular. Se você precisar usá-lo e, portanto, sair do Forest, sua árvore morre. Pode parecer bobo, mas é muito triste ver aquela arvorezinha morta no seu jardim!
E existem diversos tipos de árvores a se plantar e elas ficam diferentes conforme o tempo que você estipula para que elas cresçam. Quando você completa seu objetivo, recebe moedas por isso e, com essas moedas, pode comprar novos “modelos” de árvores.
O slogan desse aplicativo é stay focused, be present (mantenha-se focado, seja presente), no sentido de que, se você focar para fazer as suas coisas, te sobrará mais tempo para estar com quem ama. Por isso que eu digo que ele pode ser um bom aliado nesses tempos em casa…
Tenho usado muito o Forest para fazer valer o método pomodoro, que consiste em intercalar o trabalho (ou momento produtivo) com um pouco de descanso. Algumas pessoas costumam fazer é 25 X 5, isto é, 25 minutos trabalhando e 5 descansando. No meu caso, preferi adotar o que outras pessoas fazem também: 50 X 10, ou seja, 50 minutos trabalhando e 10 descansando. Isso significa que passo 50 minutos focada e aproveito esses 10 minutos não apenas para me levantar, mas também para responder mensagens no whatsapp, conferir alguma rede social, olhar o email.
É engraçado como faz diferença! Minha mente não para quieta um minuto e muitas vezes estou trabalhando e penso “nossa, preciso conferir meu saldo”, “nossa, será que eu respondi aquela mensagem”, “ah, vou conferir rapidinho essa notificação aqui”, . Sem o Forest eu vou lá e checo tudo isso no momento em que penso, perdendo totalmente a minha concentração. Com ele não, eu penso “bom, depois eu vejo isso”, e sigo trabalhando.
Vocês já conheciam esse aplicativo ou outro semelhante? Ele te ajuda?