
Confesso que eu estava cheia de ideias de posts para o Blog, mas ver, todo santo dia, pessoas normalizando o pirateamento de livros, me dá uma agonia e uma tristeza sem tamanho, então resolvi mostrar como é possível ler mais gastando menos. Vocês me acompanham nessa?
A dica mais óbvia que eu poderia dar é: frequente a(s) biblioteca(s) de sua cidade. Mas Tati, estamos no meio de uma pandemia! Sim, por isso que eu disse que essa é a dica mais óbvia que eu poderia dar.
Outra opção são os sebos, e aqui já conseguimos entrar em um meio termo: muitos sebos, hoje em dia, possuem site ou algum espaço virtual similar. Aliás, existe o Estante Virtual também, que te ajuda inclusive a encontrar o melhor preço! E não ache que sebo vende só livro velho, viu? Já vi muita gente com edições lindíssimas e super bem conservadas compradas em sebo, e por preços ótimos.
Uma coisa que comecei a fazer ano passado e que, até agora, só tive boas experiências, foram as trocas no Skoob. Já comentei um pouco mais como funciona neste post. Com a pandemia, deixei minha estante “pausada”, isto é, ninguém pode solicitar meus livros, para que eu não tenha de ir aos correios. Consequentemente, não tenho créditos para solicitar um livro que eu queira.
Agora a dica para quem realmente não quer nem levantar da cadeira para ler mais gastando menos: Amazon. Eu sei, algumas pessoas são totalmente contra esse site, mas se você é contra a Amazon e piratei livros, fica meio difícil dialogar, não?
Geralmente, o “pirateamento” de livros é o compartilhamento de pdfs (e afins) do mesmo, correto? Isso significa que a pessoa está disposta a ler através de uma tela, seja ela do computador, do celular ou mesmo de um e-reader. Se a pessoa está disposta a fazer isso, o que custa acessar o site da Amazon e ver os ebooks gratuitos que estão lá? Sério, a cada dia diversos são disponibilizados ali! E você não precisa de um kindle para lê-los, você só precisa ter uma conta na Amazon e usar o aplicativo do kindle em seu celular ou computador, isto é, a mesma tela que você usaria para ler o arquivo pirata.
Também tem muita coisa boa que surge em plataformas como Wattpad e Sweek, então por que o preconceito de ler por elas? Muitos livros publicados por grande editoras, aqui no Brasil, foram publicados, primeiro, em uma dessas plataformas.
Ah, mas eu quero ler o livro modinha, o bestseller do momento, livros tops em inglês. Bom, então você talvez tenha um pouco mais de trabalho, mas para tudo tem solução. E neste caso é a comparação de preços. Pesquise em sites, acompanhe a variação do preço, veja o valor do frete. Eu, por exemplo, passei a minha lista de livros desejados do Skoob para a Amazon e agora eu entro lá todo dia e vejo o valor dos livros.
Bom, essas são as dicas que eu sempre dou para quem vem tentar normalizar pirateamento de livros para cima de mim. Não há nada que justifique essa escolha, a não ser o fato de que a pessoa realmente não está nem aí para toda a gente que trabalha neles até que eles efetivamente cheguem ao leitor. Sem contar que, piratear livros só faz com que menos e menos escritores tenham disposição e tempo para se dedicar a isso e nos presentear com novas histórias.
E olha que nesse post eu nem mencionei iniciativas incríveis como a Winnieteca ou a Bienal da Quebrada, que também contribuem para que mais livros cheguem a quem não pode pagar por eles.
E vocês, pessoal, o que fazem para ler mais gastando menos? E conhecem outras iniciativas como essas duas últimas que acabei de citar?