Citações #83 — Enemies with benefits

A leitura de Enemies with benefits, da Roxie Noir, foi longa, como comentei em minha resenha, mas foram várias as passagens que chamaram a minha atenção e que acabaram ficando de fora do post anterior.

A começar, claro, pelo fato da história abordar de diferentes formas os relacionamentos humanos, principalmente amorosos (mas não só).

“Quando feito corretamente, até parece que ter alguém é uma coisa boa”

“When done properly, it seems like having one is nice”

“Casar parece bom, mas também parece que é somente para os outros”

“Marriage seems nice, but it also seems like it’s for other people”

“Eu havia esquecido o quanto eu sentia falta dos meus irmãos por estar longe”

“I’d forgotten how much I missed my brothers by being away”

“Eu não tirei da cabeça o nosso beijo atrás da cervejaria. Eu nunca tiraria”

“I haven’t gotten our kiss behind the brewery out of my mind yet. I might never”

“Quem se importa com como chamamos isso?”

“Who cares what we call it?”

“Isso machuca e eu tenho de fazer algo para tentar e consertar isso, não importa o quê”

“It hurts and I have to do something to try and fix it, no matter what”

“Ela nunca parou de me surpreender. Não acho que em algum momento ela irá parar”

“She hasn’t stopped surprising me. I don’t think she ever will”

A protagonista tem alguns pensamentos e comportamentos com os quais concordo bastante.

“Eu não gosto que as pessoas paguem por mim. Eu não gosto de sentir que estou devendo algo para alguém”

“I don’t like being paid for. I don’t like feeling as if I owe someone something”

Ao mesmo tempo, ela é bem cabeça dura e quer ser sempre a dona da razão.

“Ela está correta sobre os detalhes, mesmo que eu ache que ela está errada sobre o todo”

“She’s right about the details even if I think she’s wrong about the big picture”

O protagonista, por sua vez, é um cara cheio de experiências e viagens, mas que decidiu voltar para sua cidadezinha natal.

“Eu não sabia disso naquele tempo. Eu não voltei por ela, mas ela me deixa feliz por ter voltado”

“I didn’t know it then. I didn’t come back for her, but she makes me glad I came”

“Todos os lugares têm os mesmo problemas depois de um tempo”

“Everywhere has the same problems after a while.”

E é claro que esses dois seres tão opostos, também teriam tanto em comum, ainda que na infância fossem basicamente inimigos.

“Egos de crianças de seis anos de idade podem ser delicados”

“Six-year-old egos can be delicate”

Para além disso tudo, uma passagem que me conquistou muito foi, como muitas vezes acaba sendo, a que fala sobre o poder da palavra.

“Palavras têm poder. Etiquetas têm poder e exatamente agora, tudo está nas minhas mãos. Eu posso nomear o que eu quero e criar a realidade”

“Words have power. Labels have power, and right now, it all lies with me. I can name what I want and form reality”

Se você quiser saber mais sobre essa história, não deixe de ler a resenha completa clicando abaixo.

Enemies with benetifs — Roxie Noir

Título: Enemies with benefits — Loveless Brothers romance book 1
Autora: Roxie Noir
Editora: Publicação independente
Páginas: 434
Ano: 2019

Sinopse

I don’t love him. I don’t even like him.

I just want him.

Eli Loveless was my nemesis from the first day of kindergarten until we graduated high school. Everything I did, he had to do better – and vice versa. The day he left town was the best day of my life.

Ten years later, the day he came back was the worst.

Now he’s my co-worker.

Grown-up Eli Loveless is sexy as sin. He’s hotter than asphalt in the summer. The irritating kid I once knew is gone, and he’s been replaced by a man with green eyes, perfect abs, and a cocky smile.

It’s bad that I want him. It’s worse that he wants me back.

There are looks. There are smirks. There are smiles that make my panties burst into flame.

And then there’s a shared kiss that leads to the hottest night of my life.

This is no office romance. This is a five-alarm fire.

What’s a girl to do when the man I can’t stand is the one I can’t stop lusting after?

Enter into a friends-with-benefits agreement, of course.

No dates. No relationship. Just blisteringly hot sex, because if there’s one person I could never fall for, it’s Eli….right?

Enemies With Benefits is the first book in the Loveless Brothers series, and can be read as a total standalone. It’s for fans of high-heat, low-angst romantic comedies and anyone who enjoys a rivals-to-lovers story. This book also has tons of sibling banter, a workplace romance that smolders, and a small town with tons of charm and quirk. It’s steamy, hilarious, and of course it’s got a guaranteed HEA. (And yes, it bangs.)

Resenha

A resenha de hoje começa um pouco diferente, com gostinho de celebração: depois de muito tempo ensaiando, concluí a leitura de um livro (ebook) em inglês

Em 2020 eu havia colocado esse item no meu desafio pessoal e foi o único que não concluí. Não é para menos: o livro que terminei agora em fevereiro, foi iniciado em novembro do ano passado! Eu sempre soube que não seria fácil.

Acho importante mencionar isso, porque pode parecer tranquilo ler em outras línguas, mas não é. Em italiano, por diversos motivos, até tenho alguma facilidade, mas em inglês a coisa já fica mais complicada e isso é extremamente normal.

Essa introdução também era necessária porque, não sei se devido à dificuldade, ou se pela história em si, achei o início de Enemies with benefits um pouco arrastado, o que também contribuiu com a demora em terminar a obra.

A narrativa é em primeira pessoa, alternada entre os protagonistas Violet e Eli e uma coisa é muito clara: eles se odeiam e não é de hoje.

Deve ser a primeira vez na minha vida que fico feliz em ver Eli Loveless”

“It might be the first time in my life I’ve been glad to see Eli Loveless”

A história se passa em Sprucevale que, como fica claro mais de uma vez, trata-se de uma cidade pequena, sem grandes atrativos, onde todos se conhecem.

É pequena. É unida. Todos parecem família, para o bem ou para o mal”

“It’s small. It’s tight-knit. Everyone feels like family, for better or for worse”

Mas há algumas grandes diferenças entre Violet e Eli: ela mora num trailer; ele numa casa enorme. Ela praticamente nunca saiu de lá (apenas para fazer a faculdade, ali perto); ele já rodou o mundo.

“Pessoas como ela não ficam numa cidadezinha no meio do nada; pessoas como ela se mudam para grandes cidades, Richmond ou D. C ou até mesmo Nova York, e elas cosneguem trabalhos poderosos e vestem ternos e fazem vídeo-conferências”

“People like her don’t stick around a tiny town in the middle of nowhere; people like her move to big cities, Richmond or D.C. or maybe even New York, and they get high-powered jobs and wear suits and make conference calls”

Só que um não sabe exatamente o que o outro viveu. Os caminhos que percorreram até o reencontro, já na idade adulta. E nós também vamos descobrindo isso aos poucos.

“Pessoas são invariavelmente mais profundas e complexas do que parecem de primeira”

“People are invariably deeper and more complex than they seem at first”

Eles se conheciam da escola onde, fica muito claro, vivam competindo e se destratando. Ambos extremamente inteligentes, tinham tudo para conquistar o mundo. E Eli realmente conquistou, mas preferiu voltar.

“Tudo de uma vez, a enormidade da coisa me atinge. Eli mudou. Ele está diferente. Ele deixou esse lugar e então voltou, e nesse intervalo ele foi chef em Bangkok e bartender em North Dakota e só Deus sabe o que mais, e ele não é mais o mesmo”

“All at once, the enormity of the thing hits me. Eli’s changed. He’s different. He left this place and then came back, and in the interim he was a chef in Bangkok and a bartender in North Dakota and God only knows what else, and he’s not the same anymore”

Violet nunca teve essa mesma oportunidade e aos poucos vamos entendendo o porquê, mesmo sem entrar em tantos detalhes.

“Eu me sinto pequena, imaterial. Eu me sinto enraizada como uma árvore, presa ao chão, condenada a permanecer no mesmo lugar do nascer ao pôr do sol, todos os dias, até eu definhar e morrer”

“I feel small, immaterial. I feel rooted like a tree, stuck in the ground, doomed to stay in the same spot from sunrise to sunset every day until I wither and die”

Desde o primeiro reencontro entre Eli e Violet há um outro elemento que fica muito claro: a tensão sexual entre eles (claro, isso já era esperado).

“Céus, más ideias parecem tão boas”

“God, bad ideas feel so good”

E sim, Enemies with benefits é um hot, ainda que possa demorar um pouco a chegar nas cenas mais quentes. 

“Além disso, céus, Violet é bonita quando ela está brava. Ela é bonita o tempo todo, mas a raiva desperta algo nos olhos dela que faz com que ela se acenda como uma chama, queimando e cintilando de dentro para fora, perigosa e sedutora, tudo de uma vez”

“Besides, dear God Violet is pretty when she’s mad. She’s pretty all the time, but anger sparks something in her eyes that makes her light up like a human flame, burning and flickering from the inside, dangerous and alluring all at once”

A história se passa em alguns meses, quando Eli e Violet têm de conviver por trabalharem no mesmo lugar: uma espécie de hotel fazenda, onde são realizados grandes eventos, principalmente casamentos.

Mas uma série de acontecimentos estão atrapalhando a organização desses eventos e Violet, sempre a melhor funcionária da empresa, acaba precisando da ajuda de Eli para sair de algumas enrascadas.

“Eu nem tenho tempo de pensar no fato de que Eli está sendo gentil”

“I don’t have time to think about the fact that Eli is being nice”

Para além de retratar um ambiente de trabalho nada saudável, Enemies with benefits também nos faz pensar sobre alguns assuntos, como o fato de que em qualquer lugar do mundo mulheres sentem medo de andar sozinhas na rua à noite.

“Que porcaria eu estava pensando, uma mulher andando a noite sozinha?”

“The hell was I thinking, a woman walking alone at night?”

Como os protagonistas se conhecem há muito tempo, outra temática que não poderia ficar de fora é o fato de que as pessoas mudam (ou não) com o tempo.

“Eu deveria saber que as pessoas não mudam”

“I should have known that people don’t change”

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