Título: Eu, meu melhor amigo e o cadáver que acabamos de enterrar Autora: Adrielli Almeida Editora: Publicação independente Páginas: 31 Ano: 2020

Costuma-se brincar que melhor amigo de verdade é aquele que estará ao nosso lado mesmo se matarmos alguém. E que ainda vai nos ajudar a enterrar o corpo! Adrielli Almeida, jogando com isso, criou uma história que inclui fatores, digamos, sobrenaturais, uma vez que o protagonista Kaio realmente tem de lidar, por diversas vezes, com mortos.
“Kaio era o que as pessoas podiam chamar de ceifador…”
Geralmente, porém, Kaio tem de lidar apenas com fantasmas, não com os corpos em si. Tanto é que, o fato de ser um ceifador, é segredo até mesmo para Cedrico, seu melhor amigo. Mas, em uma noite, tudo muda e amizade desses dois jovens é colocada à prova.
Abordando de maneira bem sútil a questão do suicídio, Adrielli Almeida insere na história uma celebridade, Otávio Augusto, que precisa de uma ajudinha de Kaio para, finalmente, descansar em paz. Kaio, por sua vez, precisará de um favorzinho de Cedrico para se livrar do fantasma de Otávio Augusto.
A história é narrada em terceira pessoa, nos fazendo sentir quase como um quarto elemento desse grupo bem peculiar, que tem muitos outros segredos a nos revelar.
Apesar de parecer uma leitura extremamente macabra, Eu, meu melhor amigo e o cadáver que acabamos de enterrar é uma narrativa engraçada e, por ser um conto, bem rapidinha de ler. Uma leitura para te fazer pensar sem que você perceba.
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