Título: A mágica da arrumação Original: Jinsei Ga Tokimeku Katazuke No Maho Autora: Marie Kondo Editora: Sextante Páginas: 160 Ano: 2015 Tradução: Marcia Oliveira

Não me peça para explicar meus gostos literários, porque eu realmente não consigo realizar essa proeza. A verdade é que eu dificilmente torço o nariz para um livro, apesar de, claro, ter as minhas preferências.
Tenho muita vontade de ler de um tudo e apesar de amar ficção, também gosto de livros que podem me ensinar algo que eu esteja precisando aprender. Foi por isso que acabei me interessando por A mágica da arrumação.
“Colocar as coisas em ordem significa zerar tudo para poder seguir em frente”
Não sou exatamente uma pessoa desorganizada e acho que nem uma grande acumuladora, mas também há muitos momentos que penso ter mais do que preciso.
Ao iniciar a leitura desta obra, achei o texto um pouco repetitivo e com um tom que parecia que prometeria mais do que entregaria. Foi quase como ver um daqueles vídeos que tem um título chamativo, de algo que você quer muito melhorar em sua vida, mas que, no final das contas, fica só na superfície e o mais aprofundado você só verá se comprar o curso que está sendo anunciado ali.
Ainda assim, prossegui na leitura e confesso que aprendi mais do que esperava, além de sentir que realmente ao menos uma chavinha foi virada em minha cabeça.
A obra é dividida em cinco grandes blocos de capítulos, que, por sua vez, são divididos em capítulos menores, tornando a leitura bem tranquila e rápida (também ajuda o fato do livro não ser muito grande). Os blocos são:
- Por que não consigo manter minha casa organizada?
- Em primeiro lugar, descarte
- Como organizar por categoria
- Arrumando suas coisas para ter uma vida sensacional
- A mágica da organização transforma a sua vida
Talvez esses títulos tenham deixado mais claro a sensação que eu tive no começo da leitura. Ainda assim, gostei de entender um pouco mais sobre como uma boa arrumação pode funcionar e durar. E achei bem interessante que há uma sequência ideal para se fazer essa arrumação:
“Portanto a melhor sequência é: roupas, livros, papelada, itens variados e, por fim, itens de apego emocional, incluindo presentes e lembranças”
Seguindo essa lógica, fica mais fácil desapegar até daquilo que achamos que não vamos conseguir desapegar.
Aliás, sobre esse tópico, também há trechos que nos fazem refletir sobre o que acumulamos, o que também pode nos ajudar a enxergar o que é essencial manter e o que talvez possa ganhar novos destinos.
“Não devemos celebrar as lembranças, mas sim a pessoa que nos tornamos por causa das experiências que tivemos”
Ao longo da leitura, fiquei pensando que esse é o tipo de livro que daria para fazer um projeto bem legal, unindo o texto a outros recursos, como, por exemplo, vídeos mostrando mais sobre as dobras mencionadas.
Essa pode ser uma boa leitura para quem se sente perdido em meio às próprias coisas ou para quem está buscando formas mais funcionais de ter a casa para o dia a dia. Mas também acho que pode ser uma boa leitura para quem está precisando se reconectar consigo mesmo ou dar uma mudada na vida.
“O princípio básico da organização é exatamente este: defina um lugar específico para cada coisa uma única vez e coloque-a em seu devido lugar assim que terminar de usá-la”
Gente eu A-M-O essa mulher. Foi ela quem me deu vontade de aprender japonês, algo que eu teria começado não fosse a pandemia sabe?
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Sério?? Que demais! Que logo seus planos possam se concretizar
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👏🏽💫
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