Citações #36 — Céu de menta

Voltei com mais trechos que ficaram de fora da resenha, dessa vez do livro Céu de menta, da autora Camila Martins, uma obra que fala muito sobre demonstrações físicas de afeto, algo um pouco mais difícil para quem é autista:

“O olhar vale muito para ela, ela olha pouco para as pessoas, mas as que ela olha podem ter certeza de que são especiais. As mais especiais do mundo todo!”

“Será ele bobo demais por amar um simples abraço? Bobo é quem não entende o quanto eles são salvadores e poderosos”

Aliás, abraços realmente têm o seu destaque nessa obra!

“Às vezes, o melhor remédio está dentro de um abraço!”

Até porque, Céu de menta é uma obra que fala muito sobre o verdadeiro amor:

“É errado gostar e querer estar perto de quem se gosta? Perto o bastante para sentirem os corações batendo juntos?”

“Amar é bom e torna tudo mais bonito e precioso”

“João sente seu peito inflar de tanto amor. Seus olhos se enchem d’água e ele permite que duas lágrimas serenas desçam, pois é amor transbordando”

E por falar em coisas verdadeiras, o livro também trata das máscaras que nossa sociedade insiste em usar (não as de proteção ao coronavírus, mas as que escondem nosso verdadeiro eu):

“Ela é simples e verdadeira. Não usa máscaras para camuflar defeitos”

E também da falta de afetos que isso gera:

“Assim cresceu Sílvia, cheia de si e vazia dos outros”

O que, ao mesmo tempo, só pode ser curado com afeto verdadeiro (sim, perceba que isso é quase um círculo vicioso):

“Ele é presente até para quem não quer presenças e, principalmente, é presente para quem mais precisa”

“Os idosos têm tanto a ensinar, só os cegos de alma é que não veem isso”

Como comentei na resenha, Céu de menta é uma obra para quem está em busca de protagonismo autista, mas que também quer ler algo leve.

Concluo, aqui, os quotes que eu queria que você conhecesse:

“O infinito é lindo enquanto dura”

E aí, qual foi o seu preferido?

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