
Hoje vamos de citações de “E as estrelas quantas são?“, um ótimo livro, escrito pela italiana Giulia Carcasi, que nos fazer refletir (e relembrar) sobre a adolescência, fase de inúmeras descobertas (e decepções). Livro bem adequado, também, para uma segunda-feira pós-ENEM…
“Se você se queima com fogo uma vez, fica sempre com medo de se queimar novamente”
(p.52)
O livro possui dois lados e cada lado é narrado por um personagem: Carlos e Alice, dois jovens sonhadores e românticos.
“Há noites em que mal se vê uma estrela, mas, quando se está apaixonado, se veem muitas”
(p. 146)
“Os corpos não são feitos para estar sós, o amor é um jogo de encaixe”
(p.146)
É claro que, ao longo de E as estrelas quantas são? Carlos e Alice vão percebendo que não é tão fácil assim ser o que são e, principalmente, ter o coração que eles têm.
“— Sabe qual é a verdade? A verdade é que as pessoas só lutam por si mesmas… No entanto, as melhores guerras são aquelas que se lutam pelos outros, porque essas têm a força de um ideal puro, não de um interesse. Ninguém lutou por mim”
(p. 142)
“É triste quando os objetos duram mais do que as pessoas”
(p. 148)
Carlos e Alice, com o passar dos dias do último ano escolar deles aprendem muito mais do que escola pode ensinar.
“Agora ela acredita na terra, que é um acreditar triste porque não faz olhar para o alto”
(p.85)
E apesar de quebrarem a cara (e o coração), não deixam de ser os seres humanos que são.
“Acho que às vezes a gente tem que aguentar uma tempestade dessas , sem motivo, só porque alguém precisa desabafar um pouco”
(p.76)
Acho que já deu para perceber que esse é um daqueles livros que nos deixam reflexivos. E que são poéticos, ah, como são! Vale a leitura, sem dúvidas.
“Minha mãe me pede um pouco de vida, mas hoje não sei como lhe dar, também estou procurando”
(p. 50)
