TAG: No outono é sempre igual

Para variar, faz um tempinho que não respondo uma TAG aqui no Blog, então resolvi escolher esta, que combina com a época do ano em que estamos, apesar de trazer um pouquinho de todas as estações do ano.

O legal desta TAG é que ela não agrada apenas aos leitores, mas também aos fãs de Sandy e Júnior, já que as categorias são baseadas na música As quatro estações

Vi essa TAG lá no Infinitas Vidas e você pode conferir as respostas da Priih clicando abaixo.

Sem mais delongas, vamos às minhas respostas?

“A noite cai, o frio desce”: um livro que se passa em uma época fria

Devo começar esta resposta explicando que quando eu resolvo responder TAG’s por aqui, gosto de tentar usar minhas leituras mais recentes, para não ficar tão repetitivo. Mas como eu leio muitos nacionais, é difícil achar uma história que se passe numa época realmente fria… Porém, vou mencionar aqui o conto Quando a chuva passar, da Ana Farias Ferrari.

“Mas aqui dentro predomina esse amor que me aquece, protege da solidão”: um livro quentinho no coração

Bom, das leituras que já realizei este ano, sem dúvidas Arlindo, da Ilustralu.

“A noite cai, a chuva traz o medo e aflição”: um livro com uma atmosfera sombria

Correndo os olhos pelas opções, pensei em diversas nuances para esse “sombria”, mas acho que Aquela vez em Pirenópolis , do Héber Luciano, combina tanto com a palavra em questão quanto com o trecho da música.

“Mas é o amor que está aqui dentro que acalma meu coração”: um livro que você gostaria de poder viver dentro e interagir com os personagens

Ao mesmo tempo que eu poderia facilmente responder “todos”, também sinto que, no final das contas, minha timidez não me deixaria interagir com ninguém, mas tem muitos personagens da antologia Clichês em rosa, roxo e azul, da Maria Freitas, que eu adoraria conhecer.

“No outono é sempre igual”: um livro, autor ou gênero que você sempre gosta de ler nessa época do ano

Não costumo fazer leituras temáticas, principalmente com relação às estações do ano. Mas uma autora que gosto de ler sempre, independentemente da temperatura que os termômetros marcam, é a Tayana Alvez.

“As folhas caem no quintal”: um livro que trata sobre algum assunto delicado

Das minhas leituras recentes, acho que não posso deixar de mencionar Dolls (A. S. Victorian), que contém cenas de abuso, violência e ideação suicida.

“Só não cai o meu amo”: um livro com uma história de amor

Basicamente todos que eu leio, mas vou citar aqui Antes eu do que nós, da Grazi Ruzzante, capaz de nos fazer enxergar o amor de novas formas e finais felizes de maneiras inesperadas.

“Pois não tem jeito, não, é imortal”: um livro que você acha que deveria virar um clássico para que todas as futuras gerações possam ler

Nossa, difícil essa, hein? Acho que só o tempo mesmo para dizer o que pode ser ou não um clássico. Enquanto isso, eu sigo pregando que cada um leia o que quiser, desde que leia. 

Bônus

Pensando no tema desta TAG, não posso deixar de indicar outras duas obras que também retratam as quatro estações:

Um ano inesquecível, antologia de contos em que cada narrativa tem como pano de fundo uma das estações do ano. As histórias foram gravadas em audiovisual e os filmes devem estar para sair.

Os olhos claros do pássaro, livro da Valéria Macedo que resenhei está semana, no qual a autora nos conta a sua vida usando as estações do ano para nos apresentar sentimentos, vivências, acontecimentos e, claro, a passagem do tempo.

Quais seriam as suas respostas? E o que você achou das minhas? Já conhecia essas obras? A maioria delas está resenhada aqui no blog!

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Música: versão brasileira ou italiana?

Você sabia que existem músicas que têm uma versão em português e outra em italiano? Eu já comentei sobre uma delas neste post, mas hoje venho aqui para fazer um apanhado que, espero eu, vai te surpreender!

Vamos começar com algumas combinações bem fáceis (e também as primeiras que descobri): Laura Pausini e Sandy & Júnior. Sim! Você conhece Inesquecível? Ela é uma adaptação de Incancellabile, lançada em 1996, enquanto a versão brasileira é de 1997. Neste caso, é praticamente uma tradução, com as devidas adaptações para manter o ritmo e o sentido. Veja:

De Sandy & Júnior e Laura Pausini temos, ainda, Não ter, versão brasileira de Non c’è. Além disso, eles também gravaram Quando você passa, versão brasileira de Tutururu (Francesco Boccia).

Bom, essas eram fáceis. Mas, um belo dia, eu já estava na faculdade e ouvi uma música chamada La mia storia tra le dita (de 1995) e pensei “caramba, conheço essa música!”. E sim, em português, como Quem de nós dois (de 2001). As letras, aqui, já são mais diferentes, sendo mantida apenas a melodia. Aqui vai:

Ainda na faculdade, meu querido Spotify me apresentou La notte (2012), cuja relação com A noite (2014) é bem fácil de se fazer, apesar de, novamente, as letras serem bem diferentes!

Fazendo esse post, descobri, ainda, Gente di mare (1988) e a versão brasileira Felicidade (1988):

Mais recentemente, ouvi ainda È po’ che fa (1982) e a versão brasileira Bem que se quis (1989), também bem diferentes uma da outra (no quesito letra):

Agora, claro, o mais chocante de todos: sabe a música Eva (1997)? Sim, o axé! Pois é, ela também é uma versão brasileira! A música original também chama Eva (1982), e as diferenças nos textos são poucas, apenas adaptações necessárias. Por outro lado, claro, essa é a música que a melodia muda um pouco mais (afinal, virou um axé!):

Uma vez li que essa prática de fazer versões em outras línguas de algumas músicas é algo que ocorre com certa frequência (certamente você já ouviu versões brasileiras de muitas músicas que são, originalmente, em inglês) e é uma técnica antiga.

E não somos apenas nós que fazemos isso não! Nos anos 60, na Itália, era comum que se pegasse as músicas do Reino Unido ou dos Estados Unidos que estivessem fazendo muito sucesso e se fizesse uma versão italiana, a ser cantada por um cantor ou grupo muito famoso. Quer um exemplo? Veja aqui:

E você, que versões/traduções conhece? Não esquece de me contar nos comentários, eu adoro essas coisas! Recentemente, li um livro que me apresentou algumas pérola nesse sentido (incluindo mais Sandy & Júnior!).