
Uma personagem que adorei ter conhecido este ano foi a Mitali, de De repente esclerosei, da Marina Mafra. Acompanhar o seu coração sendo derretido por Dimitri e ver todas as mudanças que o seu diagnóstico trazem para sua vida tornam a narrativa muito especial.
“Sentia como se o tivesse a vida inteira e não fazia ideia de como havia sobrevivido sem ele até aqui”
Na resenha, acabei deixando, como sempre, alguns trechos bem interessantes de fora, então chegou o momento de compartilhá-los por aqui.
Mitali é uma personagem que, num primeiro momento, parece estabanada.
“O quanto de vergonha alguém pode passar e ainda continuar vivendo?”
Mas suas trapalhadas logo ganham um novo sentido: seu diagnóstico de esclerose múltipla.
“Mas o que me consumia ainda mais era como eu iria conviver comigo de agora em diante?”
Descoberta essa que vem precedida de um belo susto, ainda que, na verdade, o problema também tenha sido a aversão da protagonista a médicos..
“Eu sentia como se tivesse nascido de novo e queria aproveitar tudo”
“Caminhar ganhou um novo significado, era como viver um milagre”
Mas o livro não fala somente sobre a esclerose múltipla. Ele é também uma obra sobre o medo (não apenas de médicos, claro).
“O medo é individual”
Sobre as durezas da vida.
“Nem todos os dias são bons”
E, principalmente, sobre como outras pessoas são capazes de transformar nossa vida com tão pouco.
“Algumas pessoas têm o dom de tornar o mundo melhor, não por conseguir mudar o que está ruim, mas apenas por existirem”
“Melissa não parecia ter limites para piadas e eu estava começando a amar isso”
Recomendo que você leia a resenha completa para saber melhor sobre estes e outros temas abordados na obra e, claro, que já vá garantir seu exemplar de De repente esclerosei.
Muito bom esse post!!
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Obrigada!!
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