Por que avaliar minhas leituras?

Se você tem o hábito de ler assiduamente, principalmente obras nacionais, já deve ter visto escritores — e até mesmo algumas editoras — incentivando a avaliação da leitura — na Amazon, no Skoob, no Goodreads, onde for — após a conclusão da mesma. Vamos tentar entender o que está por trás desta prática?

O que significa avaliar uma leitura?

Muitos produtores de conteúdo (dos grandes aos pequenos) têm o hábito de fazer resenhas dos livros lidos. Isto é excelente, porque permite que outras pessoas tomem conhecimento de uma determinada obra que, talvez, sem aquela resenha, jamais ouvissem falar.

É importante lembrar, contudo, que devemos ser cuidadosos em nossas resenhas. Por mais que tenhamos odiado determinado livro, precisamos lembrar que, por trás dele, há muitos seres humanos que trabalharam para que ele fosse publicado, principalmente o(a) autor(a), que se dedicou intensamente àquelas páginas.

Por isso, tome muito cuidado com as palavras escolhidas ao falar de um livro. Quer criticar? Critique, mas procure pensar no porquê daquilo não ter te desagradado e como poderia ser diferente (alô, críticas construtivas!). E também lembre-se que o que te desagradou, pode ser do agrado de outras pessoas.

Isso posto, gostaria de ressaltar que, em uma resenha, não é obrigatório dar uma nota para o livro lido. Algumas pessoas fazem isso, outras não (eu não faço), fica à escolha de quem está escrevendo a resenha, assim com os critérios para dar determinada quantidade de estrelas ou determinada nota.

Contudo, em outras plataformas, como as que mencionei anteriormente, nós temos de dar uma nota para o livro que queremos avaliar. Nesses casos, é importante ter mais critério na hora de escolher a nota final, principalmente se você não pretende escrever uma resenha mais detalhada (que, geralmente, não é obrigatória nessas plataformas, sendo possível apenas atribuir uma “nota” através das estrelas).

E por que é preciso ter mais critério? Porque se o livro recebe boas avaliações (e quanto mais, melhor!) ele vai ganhando destaque na plataforma (seja ela qual for), alcançando ainda mais leitores. Porém, esses mesmos leitores, ao se depararem com livros que só têm avaliações ruins, dificilmente escolherão aquela obra para ler, certo? A menos, claro, que as pessoas expliquem o porquê daquelas notas baixas e sejam características que não incomodam o novo leitor em potencial (tem gosto para tudo nesse mundo, não se esqueça disso).

Por que, afinal, avaliar minhas leituras?

Explicados os cuidados que são interessantes de se tomar na hora de avaliar uma leitura, chegou o momento de passar ao que interessa realmente: por que avaliar minhas leituras? 

Como mencionei brevemente acima, as avaliações (principalmente com boas notas) ajudam a dar destaque ao livro em questão. Isso porque, assim como acontece nas redes sociais, esses outros mecanismos também funcionam através do famoso (e temido) algoritmo: quanto mais falam de um livro, avaliam ele e, no caso da Amazon, compram ele, mais ele aparecerá para potenciais futuros leitores.

Mas há, ainda, outro motivo para se avaliar uma obra: as avaliações são uma forma dos autores (e das editoras) saberem que aquele livro está sendo lido e qual está sendo a receptividade do público. Isso motiva todos a continuar produzindo conteúdo ou então a reavaliar o que não está  funcionando. Elas acabam sendo um termômetro para o mercado literário.

Ou seja, da próxima vez que você se deparar com um autor pedindo (ou, muitas vezes, incentivando, inclusive com mimos — prática que, infelizmente, pode levar à retirada de sua obra da Amazon, sabia?) por avaliações, entenda que não é para alimentar o ego, mas para poder ganhar alguma visibilidade e, principalmente, para poder aprimorar a própria escrita.

Mas eu preciso avaliar TUDO o que leio?

As avaliações são importantes principalmente para obras nacionais. Pense aqui conosco: uma obra internacional, para chamar a atenção de uma editora que tenha interesse em traduzi-la — processo muito mais complexo que a simples edição de uma obra nacional — precisa já ter um certo reconhecimento em seu país de origem e, muitas vezes, um público interessado por aqui também. Os livros nacionais, por sua vez, estão constantemente tentando ganhar espaço e destaque, muitas vezes tendo de batalhar com essas obras internacionais já reconhecidas. Então, se bater a preguiça, faça um esforcinho para ao menos avaliar os livros nacionais (e independentes, sobretudo!).

Porém, pensando em termos mais amplos — principalmente no incentivo à leitura — claro que o ideal é que você avalie tudo o que lê (ou ao menos o que gostou, vai, já que nem sempre conseguimos elaborar uma crítica que realmente nos leve a algum lugar): quanto mais gente falando de livros (e falando bem, claro), mais gente interessada neles teremos! E, no fim das contas, é isso que importa, não?

Você costuma avaliar suas leituras? De que forma? Não deixe de me contar nos comentários!

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Proibidos de esquecer — Tayana Alvez

Título: Proibidos de esquecer 
Autora: Tayana Alvez 
Editora: Publicação independente 
Páginas: 528 
Ano: 2022

[leia esta resenha ao som de Pensando em você — Paulinho Moska]

Se você já viveu uma história de amor — talvez A história de amor da sua vida — e jurou que aquela seria a última após seu doloroso término, atenção para este livro.

“E é assim que eu percebo, três anos, dois meses e doze dias depois de sair de casa e jurar para mim mesmo que nunca mais me envolveria com ninguém, que estou me apaixonando”

A história de Paulo e Bianca é bem peculiar: Bianca casou-se aos 17 anos, com seu primeiro (e único) namorado; Paulo também logo constituiu família, mas um acontecimento — que vai sendo revelado aos poucos, como todos os detalhes que nos prendem a essa narrativa — nos mostra como ela ruiu de maneira irreparável. Assim como a de Bianca.

“Meu próprio filho me condenou ao inferno na Terra”

Dois corações que, mesmo após anos, ainda estão em frangalhos e que se encontram. Duas histórias bem diferentes, mas também muito parecidas.

“—  Sentir a dor é melhor do que não sentir nada. — Encolhe os ombros. — A dor é uma lembrança de que foi real…”

Aliás, é preciso dizer uma coisa: ao longo dessa história você vai sentir um nó na garganta inúmeras vezes. E vai chorar outras tantas. Provavelmente você vai se identificar em diversos pontos. Mas ao final, talvez você pense que jamais viveu algo tão forte quanto esses protagonistas. E isso é algo que torna esta história ainda mais incrível: mesmo ela estando longe de ser a sua história (ainda bem?), você vai acabar se identificando em alguma medida.

“Aquela que não carrega mais as dores, mas sempre terá as cicatrizes”

E preciso dizer que neste livro talvez esteja o ápice da representatividade que Tayana Alvez tenta sempre trazer em suas histórias, com protagonistas negras, mães solo… Para mim, finalmente uma protagonista que não bebe e que deixa isso bem claro (aliás, só fiquei curiosa com os motivos dela)!

“— Ah, eu não bebo — diz completamente sem graça. — Desculpa, eu devia ter avisado. — Sorri sem jeito”

Brincadeiras à parte, é difícil falar de Proibidos de esquecer. A narrativa já começa intensa, nos deixando claro que tem muito por vir mas, como eu disse, as peças desse quebra-cabeça vão sendo reveladas aos poucos, na medida certa.

“O que a garota me diz é triste, pesado e doloroso, mas seu tom é como o de alguém que pergunta as horas”

A leitura é catártica. Ao final, percebemos que há muita maturidade e, principalmente, muito amadurecimento. As falas e os acontecimentos impactam e é difícil não ficar com esta narrativa impressa na alma.

“Passei tanto tempo tentando encontrar minha voz que esqueci que ouvir também é necessário”

Proibidos de esquecer se passa — majoritariamente — em Búzios e o verão tem um papel muito importante na história: é a estação que permite a reconexão, tanto de Bianca, quanto, no final das contas, de Paulo.

“Vamos sarar feridas nesse verão”

A história é narrada, alternadamente, pelos dois personagens, mas Bianca certamente domina a narrativa. 

“Às vezes dá vontade de perguntar o que mais as pessoas querem de mim”

Ela, que perdeu a mãe quando ainda era jovem; que perdeu o amor da sua vida aos 20 e poucos anos; que está tentando provar — para os outros, mas também para si — que está bem, que está seguindo a vida.

“O problema com o sofrimento é que todo mundo tem um conselho para você”

Ela, que decide viver um verão inesquecível. Mas que não imaginava o quanto ele seria transformador e revelador.

“Querendo ou não, quando você se entrega totalmente a uma pessoa, você entrega sua verdade a ela também, e se tem algo que nós concordamos, mesmo que sem palavras, é que não estamos prontos para falar do passado”

Bianca passa o verão em Búzios porque é ali que sua família tem uma casa. A casa na qual ela passava o verão na infância, mas que, com a morte da mãe, acabou sendo deixada de lado, mesmo que, contraditoriamente, seu pai finalmente a tenha deixado como a mãe sempre sonhara.

“A vida não para quando alguém que a gente ama morre”

Claro que é em Búzios que Bianca conhece Paulo, o dono da sorveteria cujos sabores têm nomes bem… Exóticos (e adoráveis).

Mas quando Paulo oferece protetor solar para Bianca, na praia, ela não imaginava que ele era dono de uma sorveteria. Nem que era tão solitário. Menos ainda que carregava um fardo tão pesado e triste.

“É difícil descrever o quanto os ‘e se’ podem atrapalhar a vida de alguém”

Tentei colocar em palavras a intensidade de Proibidos de esquecer e talvez eu tenha feito parecer que essa é uma história só de tristeza, mas a verdade é que a Tayana sempre sabe equilibrar passagens mais leves e até momentos que nos arrancam no mínimo um sorrisinho de lado e nesta narrativa não seria diferente.

“E, por Deus, que sensação maravilhosa essa de contar o que a gente quer contar para as nossas pessoas favoritas no mundo”

Falei, falei e falei, mas no final das contas, não sei se consegui apresentar esta obra à altura e, infelizmente, a Tay a retirou da Amazon, por estar reestruturando a sua carreira. Ou seja, quem leu, deu sorte. E quem não leu… É torcer para ela relançar em algum momento!

Agora, se você quiser conhecer um pouco da escrita maravilhosa desta autora, já segue ela nas redes sociais (Instagram | Twitter) e vem aqui neste link ver o que ainda é possível ler de obra dela em ebook. E, claro, não deixe de garantir o seu exemplar físico de O Irlandês, em uma nova edição tão ou mais incrível que a primeira.

Citações #59 — Proibida de amar

Se tem uma autora que eu amo, essa autora é Tayana Alvez! A escrita dela envolve, encanta, fascina.

Quem não acompanha o trabalho da Tay, contudo, provavelmente não sabe que muitos dos livros que li (e que já resenhei por aqui) foram retirados da Amazon, pois ela está se reposicionando no mercado literário.

Os quotes que trago hoje são de um desses livros. Porém, não posso deixar de compartilhar essas passagens, tanto para que você tenha um gostinho do que perdeu, quanto para que você entenda o quão incrível essa autora é.

Proibida de amar traz a história de uma jovem com um passado por si só complexo, mas que, além de tudo, está tentando se recuperar de um relacionamento extremamente tóxico.

“Só que, Lavínia, eu ainda cresci sem a presença do meu pai, e isso dói”

A protagonista foi mãe muito cedo, e tem de lidar com as responsabilidades dessa condição, ao mesmo tempo em que luta para se livrar de amarras tão dolorosas.

“Não choro, mas sofro”

O livro carrega uma profundidade e uma densidade que não temos como ignorar, como é típico das histórias de Tayana.

“Então talvez o para sempre exista mesmo, só não seja para mim”

“Eu precisava de pelo menos mais um dia perfeito antes de tudo acabar”

Mas também tem o seu toque de leveza, que torna a leitura extremamente prazerosa.

“Oliver me mostrou o lado bom de estar com outra pessoa”

Uma narrativa que nos faz, ao mesmo tempo, refletir, rir, chorar, amar, se desesperar. E que, com o seu toque sutil, vai nos marcar das mais diferentes formas.

“No dia a dia, contudo, aprendi com minha mãe que as coisas que as pessoas falam de mim não dizem nada sobre mim, dizem sobre elas”

Para não perder mais nenhum trabalho da Tayana, recomendo que você acompanhe as autoras em suas redes sociais (Instagram | Twitter). E se quiser conhecer melhor a história de Proibida de amar, leia a resenha aqui. Se quiser saber que histórias da autora você ainda encontra na Amazon, basta clicar aqui.

Citações #55 — O segredo de Susan

Espero que não seja segredo para ninguém, mas caso ainda seja, aqui vai uma revelação: sou apaixonada pela escrita do Maicon Moura.

E por falar em segredos, hoje trago mais alguns quotes de O segredo de Susan, uma obra que nos envolve e nos faz pensar sobre os diversos temas (difíceis) que ela aborda.

“Marcas quase esquecidas de uma violência sem razão”

Dentre eles, podemos mencionar a questão da confiança e da verdade.

“Confiança só existe uma vez. Ter a confiança de alguém é muito importante. Bom, apenas se essa pessoa não tiver te sequestrado por tanto tempo”

“O mundo quer enganar você. E que você engane de volta. Ele quer que você entenda que está tudo bem, ele quer que você sorria enquanto a televisão te mostra um corpo de uma mulher num beco”

As marcas de um doloroso e obscuro passado (vivido pela protagonista e ignorado por todos).

“Os hematomas em seu braço mostram que o escuro ainda caminha com ela”

“Linhas brancas, acima dos meus joelhos, mostram que em algum momento eu não fui feliz”

“Nesse escuro eu me sentia salva”

Um livro que fala, em suma, sobre as complexidades da vida de uma maneira diferente daquela que podemos estar acostumados.

“Foi nesse momento que eu entendi que existem dois mundos”

“Com onze anos, eu não quero me preocupar com o futuro”

E sobre a passagem do tempo, por mais intrincada que ela possa ser na própria narrativa apresentada.

“Temos todo o tempo do mundo para corrigir nossos erros.

“Só que o tempo, ele pode ajudar de alguma maneira e muitas vezes melhorar isso”

O segredo de Susan é uma leitura que nos deixa de boca aberta e cabeça fervilhando. Se quiser conferir a resenha, clique aqui. Para acessar o ebook (disponível também no Kindle Unlimited), basta clicar abaixo. E não deixe de acompanhar o trabalho do Maicon em suas redes sociais (Instagram | Linkedin).

Citações #52 — Uma noite inesquecível

Não sei se você chegou a ler a resenha de Uma noite inesquecível, escrito por Adrielli Almeida e publicado em 2021, de forma independente. Caso o tenha feito, deve ter percebido que me encantei com essa história e, por isso, agora trago aqui mais alguns trechinhos dela, para você saborear e ficar com ainda mais vontade de ler também.

Como dito na resenha, o dia da formatura de Darin Moon sai totalmente daquilo que ele planejara e imaginara. E tudo isso começa com um belo pé na bunda.

“Agora, segurando as flores no batente da porta de um lugar no qual não iria entrar, vendo uma namorada que não era mais a dele, Darin se sentia… um completo idiota”

“Por quase nove meses, ela foi Dora para ele. Agora era a causa do coração partido dele”

Mas outra coisa que fica clara é que o pé na bunda é apenas o começo. Porque Darin não poderia imaginar que havia muito mais por vir naquela noite.

“Foi como se aquele garoto tivesse acabado de roubar uma batida do coração dele”

E, para tais acontecimentos, não podemos deixar de mencionar Camilo, o exato oposto de Darin.

“Ao contrário de Camilo, Darin desfilou debaixo de holofotes o tempo todo”

“Camilo percebeu que realmente gostava de coisas bonitas”

“Camilo abriu um sorriso que poderia iluminar toda aquela maldita cidade”

Uma noite inesquecível é uma breve história de amor, mas é também uma narrativa carregada de outros sentimentos.

“Ele detestava chorar. Detestava que prestassem atenção nele em momentos tão… frágeis. Era como estar nu. Era como estar nu usando tênis”

“Volte quando se apaixonar, Darin. Dói na mesma medida que alivia”

Um assunto que não é central, mas que também chamou minha atenção na leitura, são as relações familiares ali construídas e descritas.

“Cadu e Camilo, por mais que não parecessem, eram família”

“Eu não tenho irmãos — Camilo disse, dando de ombros. — Mas Cadu… Cadu é isso para mim. Eu acho”

Se quiser saber o que mais essa história guarda (e são muitos os seus mistérios), não deixe de clicar aí embaixo.

Tatianices recomenda [17] — Méliuz

Dezembro pode ser um mês de muitos gastos, inclusive com presentes. Por isso, acho que é um bom momento para trazer essa indicação que já venho usando há um tempo e que, portanto, consigo falar com alguma propriedade. Aliás, gostaria de começar dizendo que durante muito tempo tive um certo pé atrás com essa coisa de cashback (sem razão alguma, é verdade).

Para quem não sabe, cashback nada mais é do que receber de volta uma parte do dinheiro usado em uma compra. Talvez o meu pé atrás fosse porque parece bom demais para ser verdade? Talvez! Mas, como disse, estou aqui para falar de algo que testei e que vi que funciona de verdade.

Como você talvez já imagine (caso acompanhe esse espaço há um tempinho), sou uma pessoa que aproveita qualquer oportunidade para ganhar livros ou comprá-los pelo menor preço possível e foi assim que conheci e comecei a usar o Méliuz.

Explico: no primeiro semestre vi uma promoção deles com a Amazon, com direito a um cashback de R$19,90 para compras em livros. Ou seja, se você comprasse um livro de 19,99, ganharia 100% do dinheiro de volta e se gastasse mais, ganharia até esse valor de volta. Não pensei duas vezes e fui correndo conferir minha lista de desejados. A partir daí, tendo criado minha conta e lido um pouco mais sobre o assunto, comecei a entender como funciona o Méliuz.

Antes de mais nada, é preciso saber que existem muitas lojas e empresas parceiras do Méliuz. E, conforme explicado no site e no aplicativo, eles conseguem nos “dar dinheiro” (ou devolver) porque essa é uma forma de publicidade para as empresas, então é algo pela qual elas pagam. Cada parceiro pode ter uma porcentagem diferente de cashback e promoções exclusivas, mas isso é sempre deixado claro desde o início.

Também existem formas diversas de conseguir o seu cashback e elas são bem simples. Deixarei aqui os passos disponíveis também no site e no aplicativo.

Compras online com o Méliuz:

1- Busque pela loja no site ou app do Méliuz;

2- Clique em “Ativar cashback“;

3- Faça sua compra no site da loja, que será aberto automaticamente – escolha a forma de pagamento que preferir.

Compras com o app Méliuz:

Baixe gratuitamente o app do Méliuz, ganhe cashback nas compras online feitas pelo celular e também usando as notas fiscais de compras feitas em lojas físicas ou da internet.

Em lojas físicas:

1- No site ou app do Méliuz, clique em “Próximos de você”

2- Faça suas compras normalmente e, na hora de pagar, informa o número do seu celular cadastrado no Méliuz

3- Na compra de produtos com cashback, o valor aparecerá no extrato do Méliuz

Para facilitar as compras pelo computador, o Méliuz tem uma extensão que gosto bastante: ela já te mostra se o site no qual você está navegando tem ou não cashback e depois que você o ativa, também mostra se há cupons de desconto disponíveis para a sua compra. Sim, além de receber dinheiro de volta, você pode ter a oportunidade de pagar um pouco menos!

Depois de concluída a compra, a loja informa ao Méliuz e seu dinheiro fica pendente, até a confirmação (feita pela loja). Aqui temos um único porém de tudo isso: essa confirmação pode levar entre 1 e 4 meses. E você só pode pegar o dinheiro quando tiver ao menos 20 reais já confirmados.

O que eu gosto do Méliuz, porém, é que você realmente recebe dinheiro de volta. Pode demorar um pouco, mas depois você transfere esse valor para qualquer conta sua e faz o que quiser com ele. Não se trata de cupom de desconto ou coisa do tipo, é dinheiro mesmo (e sim, já transferi mais de uma vez pra minha conta e deu tudo certo!).

Como eu não gasto muito e costumo fazer compras pequenas, geralmente ganho bem pouco de cashback (até porque as porcentagens não costumam passar muito dos 5% do valor total). E, ainda assim, em menos de um ano (mas contando que a primeira vez que usei foi com a promoção da Amazon de R$19,90 de cashback) já consegui juntar duas vezes os 20 reais mínimos para sacar o dinheiro (e já saquei essas duas vezes, sem nenhum empecilho).

Para quem gasta mais (não necessariamente por ser gastador, mas, por exemplo, por precisar comprar coisas mais caras, como eletrodomésticos ou até passagens aéreas), o Méliuz pode ser uma boa ferramenta.

Por fim, gostaria de lembrar que estou apenas compartilhando a minha experiência que, felizmente, até aqui tem sido positiva. E se você é como eu, que adora economizar e cuidar do seu dinheiro, te convido a testar também e depois me contar o que achou!

E se eu pudesse voltar no tempo? — Marie Pessoa

Título: E se eu pudesse voltar no tempo?
Autora: Marie Pessoa
Editora: Publicação independente
Páginas: 45
Ano: 2021

Você provavelmente já pensou “e se eu pudesse voltar no tempo?”. Nos últimos meses, talvez mais do que nunca. Mas este conto da autora Marie Pessoa carrega outros tantos momentos de reconhecimento de alguma situação que já vivemos ou de algo que sentimos.

“Em alguns dias seria a nossa formatura e eu não via a hora de entrar na faculdade para esquecer o período escolar”

Clarice é uma jovem que está se formando no ensino médio e sua infância e adolescência foram permeadas de dificuldades. Sendo filha da “tia da faxina”, ela teve a oportunidade de estudar em uma boa escola particular, o que poderia lhe permitir um bom futuro, mas também muitos percalços nos anos escolares.

“No entanto, demorei para entender que não era sua culpa o bullying e as constantes ameaças sofridas naquele lugar”

Não bastasse isso, as dificuldades de sua vida também deviam-se ao fato dela não estar dentro dos padrões estéticos impostos pela sociedade e também por ser não ter pai.

“Aprendi desde cedo que uma família era composta por um homem e uma mulher, e quando o amor era demais, surgiam crianças. Então, era muito triste a ideia de não fazer parte de uma família ‘de verdade’”

As coisas começam a melhorar um pouco, porém, quando ainda pequena, ela conhece Sofia, que apesar de ser quase seu oposto, tem ao menos algo em comum: o fato de não ter pai. Mas, para além disso, Sofia tem um enorme coração e elas logo se tornam grandes amigas.

“Às vezes, quando me imaginava em um filme, reparava em como a nossa amizade parecia indestrutível. Nada poderia nos separar”

Para Clarice, porém, esse sentimento acaba ganhando uma força ainda maior, o que, claro, acaba deixando-a muito confusa.

“E, mais profundo do que nossa amizade, eu a amava tanto que em muitos momentos duvidava da força do sentimento”

E se eu pudesse voltar no tempo? é uma história que nos suga para dentro de suas palavras; uma narrativa que nos faz recordar nossa adolescência, nossas descobertas. É, ainda, um conto capaz de nos fazer sentir, torcer, querer. Querer voltar no tempo, mas também seguir em frente, tirando força de onde não sabemos que podemos tirar.

“Sofia sabia viver, e eu precisava apenas de mais alguns momentos com ela para aprender também”

Esta é uma obra que eu indico a quem precisa sentir um abraço amigo ou então acreditar numa segunda chance. É também uma história para quem só quer se libertar de uma dor, um peso, uma saudade, algumas lembranças de um passado que já ficou para trás.

“Eu me sentia, enfim, grata pela oportunidade, independente do sofrimento. Aquilo era passado, em breve daria início a um novo momento da minha vida”

Uma vez mais fui presenteada com a escrita da autora Marie Pessoa, que a cada novo lançamento me surpreende com seu talento e sua força. Obrigada por mais essa história que tanto me ensinou, Marie!

E para quem nunca leu nada dela, já deixo aqui essas duas obras incríveis:

Tenho 7 namorados e não gosto de NENHUM — Leblon Carter

Título: Tenho 7 namorados e não gosto de NENHUM
Autor: Leblon Carter
Editora: Publicação independente
Páginas: 59
Ano: 2021

Ok, vou iniciar essa resenha deixando algo bem claro: que história sensacional, minha gente!

Bianca Pessegrini, não contente em ter um namorado, tem sete. Ao mesmo tempo! E não, não venha me dizer que isso parece maravilhoso, porque quem está em um relacionamento de verdade sabe que se entregar para uma pessoa já é muito, imagina para sete! E quem não está em um relacionamento de verdade… Bom, quem dirá em sete, né?

“Todo mundo ganha um pedaço da Bianca Pessegrini; menos a própria Bianca”

Ah, e claro, nenhum namorado sabe da existência do outro, viu? Imagina como é possível gerenciar isso? Imagina o quanto isso custa da sanidade de qualquer um?

“Você sempre tá sem tempo. Correndo contra o mundo e não junto com ele”

Tenho 7 namorados e não gosto de NENHUM é dividido em oito capítulos, sendo um para cada namorado e, por fim, um para Bianca, aquela que deveria ser a protagonista desta história. Será que ela consegue isso?

“Eu nunca conseguiria ser o tipo de pessoa que pede ajuda para alguém que também precisa de ajuda. Isso é extremamente tóxico”

Por meio desta obra, acompanhamos a rotina de Bianca e como cada namorado faz parte de um pedaço dessa vida. No início, é surpreendente. Depois do quarto namorado, porém, vamos nos cansando. Não da narrativa, mas de imaginar que seja possível levar uma vida assim e… continuar viva! Porque o ponto não é apenas que Bianca lida com sete namorados, mas que ela também estuda, faz curso, trabalha.

“Isso meio que fazia eu me sentir exausta com tanta cobrança ao mesmo tempo. Escola! Curso! Trabalho! Provas para as faculdades! Quando foi que a adolescência deixou de ser divertida e se transformou nesses dias tortuosos?”

Por outro lado, pode ser que o cansaço que começamos a sentir ao longo da leitura tenha a ver, também, com o próprio cansaço da protagonista, com a sensação de sufocamento que vai tomando conta dela e a necessidade que ela passa a sentir de livrar-se disso tudo.

“Talvez esse seja o significado de amor: sacrificar uma coisa que você ama por outra que ama ainda mais. É meio confuso, eu acho. Amar é confuso”

Cada namorado, porém, tem o seu jeito e o seu charme. Raul, o do ônibus, é bom de conversar; Pedro, o da escola, a trata como uma princesa; Ângelo, o da moto, é diferente de tudo o que ela poderia imaginar; Marcondes, o do curso, é muito inteligente (ou apenas quer acreditar nisso); Knock, o do trabalho, faz planos para o futuro; Cristian, o do condomínio, tem um charme todo seu; Gustavo, o virtual, compartilha com ela uma realidade diferente da sua.

Por meio desses relacionamentos fragmentados e dessa história que parece surreal — mas que tem uma lógica bem compreensível por trás — Leblon Carter consegue nos fazer refletir sobre algo muito importante: o amor. E mais: o amor próprio.

“Ah! Que lindo o amor. Aquele sentimento puro que nos despedaça para depois reconstruir. Odiamos amar e amamos odiar. Somos preenchidos e esvaziados na mesma proporção”

Se você quiser saber o que acontece com Bianca no meio de tantos amores e tanto vazio, não deixe de clicar aqui. E depois vem, por favor, me contar o que achou!

Por que eu gosto da Amazon?

Por que eu gosto da

Hoje eu resolvi trazer um post um pouco diferente, explicando os motivos que me fazem, muitas vezes, comprar livros — e mesmo outros produtos — na Amazon, bem como as mudanças que ocorreram nos meus hábitos de leitura depois que ganhei um Kindle. E, aproveitando o tema, vim apresentar o Amazon Prime também.

Um dos primeiros motivos pelos quais compro na Amazon é a comodidade: quase sempre o que quero comprar são livros e dificilmente não encontro aquele que quero nesse site. Além disso, é possível até mesmo encontrar preços variados, livros seminovos etc. E bem, tudo isso sem que eu precise me deslocar para lugar algum. Isso é ótimo para quando precisamos comprar um livro específico e com certa urgência, mas certamente não troca o prazer de ficar andando a esmo em uma livraria, apenas se deliciando com a infinidade de livros e encontrando títulos incríveis por acaso (e indo à falência por causa disso, mas uma falência deliciosa). De qualquer forma, quando quero presentear alguém com um livro, acabo comprando pela Amazon, porque sempre lembro de comprar em uns momentos muito aleatórios e quando estou em casa.

Outra vantagem da Amazon é que, em alguns casos, acontece do frete ser grátis (para isso é preciso consultar a política deles). Ah, e tem também o fator rapidez: tem produto que acaba chegando em menos de dois dias!! Como eu disse, vale a pena para casos de urgência (obviamente, caso você não tenha como passar numa livraria, o que poderia ser ainda mais rápido, ou então quando o livro que você precisa não está disponível em livraria alguma — coisa que, infelizmente, acontece).

Esse ano ainda ganhei um Kindle (talvez eu tenha pedido ele para o meu irmão, de presente de aniversário…), que é o e-reader da Amazon, pois muitas das parcerias que fechei (e ainda estou fechando) eram (são) para a leitura de ebooks e eu estava fazendo essas leituras pelo celular (sim, porque para quem não tem um kindle, é possível baixar o aplicativo do Kindle no celular, no computador, em um tablet…).

Ter ganhado um Kindle fez com que eu consumisse ainda mais ebooks nacionais, uma vez que, além dos parceiros, muitos autores nacionais acabam deixando, dia ou outro, seus livros totalmente gratuitos para download. E isso é outra coisa muito bacana do Kindle: é possível encontrar milhares de ebooks gratuitos ou por preços muito baixos, e esses itens são renovados quase que diariamente! O único problema é que a fila de “não lidos” só aumenta…

Também tem gente que acaba usando o Kindle Unlimited, uma espécie de Netflix de livros: você paga uma mensalidade e tem acesso a mais inúmeros ebooks de forma “gratuita” (lembre-se que você paga uma mensalidade). Nesse caso, porém, se não estou enganada, é como se você pegasse o livro emprestado, ele não fica baixado para sempre no seu Kindle. Com relação a esse serviço, ainda não experimentei, (apesar de ser possível fazer isso por 30 dias de forma gratuita) pois, como eu disse, minha lista de livros (físicos e digitais) não lidos ainda está imensa.

Outra vantagem do Kindle é a praticidade: ele é leve e não ocupa muito espaço. Eu consigo carregar ele em quase todas as minhas bolsas (até nas menores que tenho) e ele não fica pesando. E o melhor: se eu acabo um livro no meio do caminho, já posso logo iniciar a leitura de outro, porque eles estão ali, ao alcance da mão. E meu kindle é o paperwhite, ou seja, ele tem iluminação embutida, o que me permite ler em QUALQUER lugar, inclusive no escuro! Para quem viaja muito (de ônibus ou avião, por exemplo) e não consegue dormir, é ótimo: você pode ler sem atrapalhar seu vizinho!

Antes do meu kindle eu era daquelas que defendia ferrenhamente livros físicos. Hoje não vou dizer que não os prefira, mas certamente me rendi aos encantos da praticidade dos ebooks. Mas se me perguntarem o que prefiro entre físico e ebook… Físico ganha sem pestanejar!

Por fim, essa semana, a Amazon anunciou uma mega novidade: o Amazon Prime.

Em uma combinação de benefícios de compra e entretenimento, o Amazon Prime chega para tornar a vida das pessoas mais fácil e divertida, em uma única assinatura, por apenas R$9,90/mês. Ao assinar o Amazon Prime o cliente tem acesso a frete GRÁTIS ilimitado em milhões de produtos elegíveis e acesso a filmes, séries, músicas, eBooks, revistas, jogos, ofertas exclusivas e muito mais.

Já ouvi críticas, já vi gente amando… Mas ainda não testei. E você, o que acha?

A melodia da alma — Maya Brito

Título: A melodia da alma
Autora: Maya Brito
Editora: Publicação independente
Páginas: 44
Ano: 2019

melodia da alma

A melodia da alma foi aquele livro que, antes de mais nada, me conquistou pela capa. Eu não posso ver uma história relacionada à música que eu já quero ler. E esse foi meu ponto fraco com relação à história, mas vamos à resenha para explicar melhor isso.

Quem nos conta sua própria história é Eliza, uma mineira que, de uma hora para outra abandona sua vida e sua música em Minas e se muda para São Paulo, onde dá início a uma nova vida, trabalhando com consultoria.

A narrativa começa doze anos depois desse episódio e os detalhes desse passado são revelados bem aos poucos, o que nos prende à leitura, porque estamos sempre querendo compreender o que há por trás dessa mulher que viveu uma mágoa tão grande que foi capaz de fazê-la mudar de rumo e se fechar a tudo e a todos.

“E ali estava ele pintando meu apartamento para trazer vida a ele, para tirar dele o que o fazia tão meu… O vazio”

Um dia, porém, o passado bate à porta de Eliza (quase que literalmente, digamos) e a vida de nossa protagonista vira de cabeça para baixo. Para nós, leitores, as peças do quebra-cabeça vão se encaixando e é praticamente impossível não ficar com um nó na garganta e lágrimas nos olhos.

“Perder pessoas importantes e, ao mesmo tempo, perder a música que preenchia nosso ser era uma dor absoluta. E eu a conhecia muito bem”

Em tão poucas páginas, Maya consegue nos falar tanto! Em A melodia da alma somos presenteados com uma história que fala sobre amor, amizade, traição, erros, recomeços e perdão. E não estou exagerando ao listar tudo isso (ainda correndo o risco de ter deixado importantes lições de fora).

Logo depois de terminar a leitura dessa obra, tive a sorte de poder conversar pessoalmente com a Maya e comentei como fui abalada por essa linda história e ela me respondeu que não esperava isso, que não imaginava que faria seus leitores chorarem. Mas, como disse meu namorado, um escritor não tem como saber o quanto irá mexer com seus leitores: ver Eliza abandonar seus sonhos, sua paixão, foi doloroso. E, depois, descobrir os motivos que a fizeram tomar tal decisão, é ainda mais triste. Mas a história é linda e nos enche de esperança. E terminamos (ao menos eu terminei) com um sorriso no rosto.

Você também quer conhecer a história da Eliza? Então corre aqui!