Profissão fangirl foi uma leitura que me tocou de maneiras que eu não imaginava que uma obra com este título poderia me tocar. E por mais que eu tenha escrito uma resenha de todo coração, sei que muita coisa ficou de fora dela. Inclusive alguns trechos, que agora trago aqui.
Como não poderia deixar de ser, começo este post lembrando que a história retrata o término de uma relação que já durava cinco anos, mas que também ainda existia apenas por comodismo (coisa que, claro, os personagens só percebem depois):
“Eu me perguntava o que doía mais, ele ter ido embora agora ou ter que admitir que ele já tinha ido tempos atrás”
“Por algum motivo sombrio eu precisava rever todas as lembranças do nosso relacionamento naquele momento”
“Finalmente eu coloquei o ponto final, falei o que eu queria e me sentia mais leve por isso”
Mas a história, claro, não fala apenas sobre corações partidos. Ela fala — e muito — sobre amizade:
“Essa era a melhor parte de ter melhores amigas, elas nem sempre vão te entender, mas isso não quer dizer que elas não vão estar sempre ao seu lado”
E também sobre força:
“Eu te vi chorar vezes o suficiente para saber que você não está fugindo, Alice. — Eu sorri com a lembrança de sua presença nas duas crises de choro que eu tinha tido. — E também te vi se esforçando para ser feliz de novo, e pra mim isso mostra o quanto você é forte”
E até mesmo sobre amor. Porque, afinal, nosso coração sempre tem a chance de se recuperar de grandes dores:
“Foi isso o que me chamou atenção, a forma como ele conseguia fazer o mundo inteiro parecer girar ao meu redor com um simples olhar”
Se você quer saber mais sobre esse livro, não deixe de ler a minha resenha, garantir logo o seu exemplar (é só clicar aí embaixo) e, claro, seguir a autora em suas redes sociais (Instagram | Twitter)!
Ana Farias Ferrari é uma autora nacional que consegue escrever narrativas que nos prendem, aquecem nosso coração e trazem altas doses de identificação.
“Eu me permiti me apaixonar tantas vezes, só para no fim ter meu coração partido”
(Conto: Sol sustenido)
Recentemente, “maratonei” cinco contos delapublicados na Amazon e hoje venho comentá-los.
Como de costume, fui pegando as histórias sem olhar muito para a sinopse, escolhendo minha ordem de leitura bem ao acaso. Por coincidência, contudo, comecei a leitura com um conto que se passava no Halloween (eu li em outubro) e terminei com um de natal.
Comentarei minhas leituras, portanto, na ordem que as realizei. Se você se interessar por alguma (ou por todas!), basta clicar no título para saber mais sobre ela.
Claro que escolhi começar minhas leituras pelo conto que carrega algo do universo musical no título. O que eu não imaginava era que a história se passava no Halloween, data que estava chegando quando li o conto.
Felipe trabalha em um bar a noite toda e, em suas horas livres, alterna entre descansar um pouco da loucura e compor músicas.
Um belo dia, quando está tocando na praça, quebrando a cabeça para terminar uma composição, um gato aparece.
Há, contudo, algo de diferente no gato. E Felipe só vai descobrir isso depois: o gato é, na verdade, Lucas, um humano que sofreu uma maldição.
“— Eu sei, é um clichê, estou preso em um maldito clichê de contos de fadas”
(Conto: Sol sustenido)
O desenrolar do encontro desses dois nos faz enxergar que uma noite de halloween pode mudar muita coisa em nossas vidas e que, sim, o amor pode estar nos lugares mais improváveis.
“Eu só não sei se realmente quero encontrar alguém de novo, talvez meu destino seja ficar sozinho, só eu e minha música”
É provável que, em algum momento da sua vida, você já tenha pensado como seria se pudesse viver para sempre, não?
Bom, Felipe vive uma realidade na qual algumas pessoas são imortais. E ele, claro, é uma dessas pessoas.
Dentre os tantos problemas que isso traz, existe a dificuldade em encontrar um emprego, principalmente para aqueles que não têm habilidades especiais. E, para piorar, Felipe consegue sempre estragar tudo.
Sua derradeira chance é conseguir se dar bem no último lugar que Felipe se imaginaria: o setor do amor eterno.
“Corações partidos são como livros que não tem final”
(Conto: Por toda a eternidade)
Entre as enrascadas na qual Felipe se mete, essa história nos arranca risadas e suspiros na mesma medida.
Você já teve a sensação de que há uma nuvem pairando sobre sua cabeça?
Bom, no caso de Hélio essa nuvem é literal. Sim, ele tem uma nuvem só para ele, sempre chovendo sobre si.
“Veja bem, quando se passa a vida inteira com uma tempestade sobre sua cabeça, são só os dias de completo caos que fazem com que você não se sinta tão sozinho no mundo”
(Conto: Quando a chuva passar)
Irônico o cara que tem uma tempestade particular chamar-se Hélio? Provavelmente. Mas nada na vida é definitivo e o amor sempre pode nos transformar, como Ana Ferrari sempre faz questão de nos lembrar por meio de suas histórias.
“Era uma sensação nova, querer a companhia de alguém, algo que por muito tempo eu quis acreditar que não precisava”
Henrique tem um passado que a cada palavra dessa narrativa queremos compreender, mas que vai sendo revelado aos poucos, na medida certa.
Para isso, também temos de acompanhar os encontros dele com uma aparição no restaurante em que trabalha. E essa aparição também tem lá o seu passado, o que só aumenta nossa curiosidade.
“O quanto é ridículo? Ficar presa a um término?”
(Conto: No momento em que tudo aconteceu)
Entre passado e presente, essa história nos traz dois corações partidos que, juntos, podem se curar.
“A voz fraca e baixa doeu em seu coração, porque o desespero de um amor interrompido é uma das dores mais sinceras que existem, e Henrique a conhecia bem demais”
Para concluir minha maratona de leitura, cheguei a um conto de natal que se passa em tempos pandêmicos, mas que, claro, não deixa de ser recheado de amor.
Juliano e Danilo são vizinhos, mas o que realmente os aproxima é a pandemia. Até porque Juliano era daqueles que nunca paravam em casa, ao contrário de Danilo.
A aproximação, contudo, desperta muitos sentimentos em ambos e é bem gostoso acompanhar o desenvolvimento calmo da relação deles.
“Eu nunca tinha me visto daquela forma, e queria poder guardar o momento para sempre” (Conto: Sob um arco-íris de Natal)
E aí, qual desses contos você leria (primeiro)?
Se quiser conhecer outras obras da autora, aqui no Blog você encontra resenha de:
Título: Profissão fangirl
Autora: Ana Farias Ferrari
Editora: Publicação independente
Páginas: 258
Ano: 2022
Você já teve a sensação de que um livro foi escrito para você ou sobre você?
Pois ao iniciar a leitura de Profissão fangirl eu tive essas duas sensações juntas.
Logo de cara, um livro que — infelizmente — tocou diretamente no meu coração.
“Amiga, desculpa, mas que idiota! Quem termina por mensagem?”
A sensação de tamanha identificação foi estranha, porque ao pegar Profissão fangirl para ler, eu imaginava uma protagonista muito distante de mim, uma vez que nunca fui uma pessoa com ídolos que admire tanto a ponto de me considerar uma fangirl.
Seguindo a leitura, porém, a impressão de que o livro era sobre mim foi logo substituída pela sensação de um livro escrito para mim. E para tantas pessoas que certamente precisam desta leitura.
“A gente sempre acha que a melhor época da nossa vida ou já passou, ou vai chegar, em vez de tentar aproveitar a época em que estamos vivendo”
Como dito ali no início, essa história começa com o término de um relacionamento de cinco anos entre Alice e Diego, deixando a protagonista completamente sem rumo.
“Durante todo o resto da manhã fui fazendo as tarefas automaticamente enquanto deixava minha mente vagar pelos últimos cinco anos da minha vida, todos aqueles em que o Diego esteve presente”
Conversando sobre o acontecimento com suas inseparáveis amigas, porém, Alice percebe que tem muito mais coisa fora do lugar em sua vida.
“Por quase dois anos eu estava acomodada a um emprego que não era nada daquilo que eu queria, e se eu tinha aprendido alguma coisa com o meu relacionamento é que não dá para continuar em um lugar só porque é confortável, eventualmente você vai receber uma mensagem te dizendo que tudo acabou e o que vai restar é o vazio de saber que você só estava ali por medo de mudar”
Decidida a recomeçar — e talvez um pouco alcoolizada também — Alice resolve acompanhar a turnê dos The Rabbits, sua amada banda que, de repente, ela descobre que estará no Brasil em breve. E claro que, para esse momento, ela também decide reativar o blog que criara, anos antes, com as amigas.
“Eu precisava descobrir de novo o que era ser feliz, e não era me adequando aos padrões dos outros que eu conseguiria isso”
Após pedir demissão do emprego que não a fazia feliz, Alice embarca para Belo Horizonte, onde acompanhará sozinha o primeiro show, e depois para o Rio de Janeiro, onde ficará alguns dias na casa de seu amigo Fred e cidade na qual acompanhará o segundo show da banda.
“A felicidade é feita de momentos, e o responsável por fazer esses momentos existirem somos nós!”
Mas é claro que essas viagens não seriam transformadoras por si só. O que mais mexe com Alice, para além das tantas mudanças com as quais ela tem de lidar ao mesmo tempo, é o fato dela ter conhecido Theo, uma figura misteriosa, distante, mas que tem seus motivos e suas vivências para ser assim.
“— Eu sei o que é estar em um relacionamento ruim e em um emprego que você odeia — ele disse, e agora seu sorriso parecia triste. — Nem todo mundo tem coragem de admitir isso e fazer algo para mudar”
É difícil essa história não mexer em algum nível com você. E eu preciso deixar bem claro aqui que mesmo que você ache que shows e a vida de uma fangirl não têm nada a ver contigo, a narrativa desta obra vai muito além disso: ela fala sobre sentimentos, perdas, inseguranças, felicidade. Fala sobre relacionamentos e amizades e aborda cada tema de maneira leve e madura, nos arrancando suspiros, risadas, lágrimas e muita vontade de viver um final feliz.
“Eu só quero descobrir o que é ser feliz de novo, sabe? Aos quinze anos eu sabia de alguma coisa que hoje eu já não consigo mais lembrar”
A narrativa em primeira pessoa nos permite um mergulho no universo da protagonista, tornando a leitura ainda mais intensa. A construção da narrativa também ajuda a tornar os acontecimentos factíveis, nos aproximando ainda mais de cada linha desta história.
“Droga, como alguém podia ser tão ignorante dos próprios sentimentos?”
Se você acha que essa história é para você, já clica ali embaixo para saber mais. E não deixe de seguir a autora em suas redes sociais (Instagram | Twitter).
Ah, e se por acaso você prefere ler fantasias, Ana Farias Ferrari também é autora de Os guardiões dos livros. Não deixe de conferir a resenha!
Título: Enlace
Autores: Ana Farias Ferrari & Érulos Ferrari Filho
Editora: Publicação independente
Páginas: 45
Ano: 2020
Se você acompanha este blog, provavelmente viu a resenha de Não quero patos elétricos, que foi uma leitura bem diferente do que estou acostumada a fazer. E, logo depois deste livro, resolvi ler Enlace, que também era algo que eu já imaginava ser totalmente fora da minha zona de conforto.
Apesar de muito mais curta — afinal, trata-se de um conto — a leitura de Enlace já foi mais difícil para mim, por realmente adentrar na ficção científica e abordar a questão das inteligências artificiais (que, para muitos — eu inclusive — ainda é um universo praticamente desconhecido). Uma narrativa breve, mas com uma profundidade sem igual, que fui apreciando aos poucos.
Aliás, este conto vai além disso, pois nos apresenta, dentre os personagens, à inteligência artificial mais evoluída já criada pela humanidade. Uma IA capaz de raciocinar e até de ser empática! E Enlace é o título desta história, mas também o nome da tal inteligência artificial retratada. Ela é enviada ao espaço com dois seres humanos que compartilham um passado. E um passado recheado de… Sentimentos!
“Eu sou quem sou porque vivi essa experiência, sem ela eu não sei quem eu seria”
Pelo pouco que sei sobre inteligências artificiais, vejo-as com máquinas com uma enorme capacidade de raciocínio. Mas raciocínio lógico, daqueles que segue uma regra e que pode acabar por errar diante de qualquer coisa que fuja à essa regra. Enlace (a inteligência artificial) surpreende, nesta história, por isso: ela dialoga com os seres humanos que a controlam, dando respostas ou reagindo de uma maneira que não seria esperada para uma inteligência artificial.
“Existir vale a pena, mesmo com risco de dor, mesmo com risco de sofrimento”
Aos poucos, porém, vamos compreendendo (assim como os humanos da narrativa) porque isso acontece. E, então, somos encaminhados a um desfecho que, uma vez mais, nos deixa estarrecidos (daqueles que você sente sua cabeça explodindo e uma voz ao fundo dizendo “uau!”).
Por fim, é preciso mencionar ainda uma particularidade da obra: ela foi escrita a quatro mãos, por pai e filha! Ao longo da leitura, porém, senti a narrativa bem uniforme, sem conseguir distinguir o que foi escrito por cada um. A história é em terceira pessoa e consegue nos apresentar muito bem todas as nuances que a história precisava ter.
Mais do que desvendar todos os mistérios desta narrativa, a leitura de Enlace também vale a pena porque todo o valor arrecadado com a venda do ebook será doado ao Grupo Noel, que trabalha com famílias em situação de vulnerabilidade social.
Quem leu minha resenha de Os guardiões dos livros deve ter percebido (espero eu) o quanto eu amei essa história escrita pela autora Ana Farias Ferrari e publicada em 2019 pela Editora Cartola. O que vocês provavelmente não sabem é que tive de deixar vários trechos incríveis de fora da resenha. Mas ao menos tenho a oportunidade de trazê-los aqui!
“ela é capaz de se entregar às histórias por inteiro, e não por partes”
O que tanto me encanta nesse livro é o fato dele falar sobre sentimentos diversos e de maneiras diversas, aos poucos, com sensibilidade.
“Ela não precisou falar mais nada, apesar do escuro eu sabia das suas lágrimas e sabia que não tinha muito o que fazer, às vezes as palavras certas eram aquelas não ditas”
Também é uma história que traz muitas descobertas sobre nós mesmos e por meio de personagens tão jovens.
“Mais uma vez eu estava fazendo apenas o que era esperado de mim, mesmo que significasse não me sentir inteiro, e isso precisava mudar”
E, ainda por cima, o livro consegue ser dolorosamente atual.
“é muito difícil se manter apaixonado quando pessoas começam a morrer”
Durante a leitura acompanhamos um crescimento pessoal dos personagens, que vivem coisas que jamais esperariam viver, de maneira muito bonita também.
“era difícil ficar bravo quando a pessoa que te criou fez isso às custas da própria felicidade e não demonstra mágoa nenhuma”
E claro que, de muitas formas, o maior dos sentimentos se faz presente ao longo dessas páginas.
“Quando você ama alguém, ela nunca se torna un fardo”
Eu realmente me encantei com Os guardiões dos livros e espero que um dia vocês possam dar uma chance a esse livro!
Título: Os guardiões dos livros
Autora: Ana Farias Ferrari
Editora: Cartola
Páginas: 456
Ano: 2019
Sabe aquele livro que é como um abraço amigo, para o qual queremos correr nos mais diversos momentos? Pois é assim que vejo Os guardiões dos livros, uma fantasia daquelas que nos faz pensar “Mas… Será que não é verdade?”.
“Eu não tinha percebido quanto sentimento eu tinha guardado dentro de mim e agora eles saíam todos de uma vez”
Essa foi uma leitura que me acompanhou por quase abril inteiro, porque, infelizmente, sinto que tive menos tempo para ler nesse período do que eu gostaria, correndo para dar conta de tudo. Mas esse é um livro que a gente não quer ler um capítulo só por vez, quer ler tudo e, ao mesmo tempo, absorver com calma as descobertas. Em diversos momentos do meu dia eu me via pensando nesta história, morrendo de vontade de voltar logo para ela, como se houvesse ali um imã. E certamente havia.
“Olhei para ele e vi que o pedido era sincero, eu conhecia o sentimento de querer fugir de tudo”
Os capítulos são narrados, alternadamente, por Clarice e Ricardo. Dois jovens, de início, extremamente comuns, vivendo uma rotina igualmente comum, de ir para a escola e viver sua adolescência, cada um a seu modo. Clarice é aquela menina que todos consideram nerd pelo simples fato dela amar livros e viver na biblioteca da escola. Ricardo, por sua vez, é um garoto lindo e que está sempre dormindo antes das aulas começarem, além de ser considerado popular. Clarice perdera o pai, grande incentivador de seu gosto pela leitura, muito cedo. Ricardo crescera sendo criado pelo tio, Dimitri, pois se tornara órfão muito cedo. E Dimitri, além de tio de Ricardo, era o bibliotecário da escola, portanto, amigo de Clarice.
“Momentos difíceis podem afastar pessoas, mas também pode aproximá-las”
Apesar de estudarem na mesma escola desde pequenos, o que faz Clarice e Ricardo começarem a conversar verdadeiramente é o sumiço repentino de Dimitri. Em busca do tio-amigo desaparecido, os jovens acabam por descobrir o Reino das Palavras e muita coisa sobre o passado e a história de ambos.
“Nós éramos dois adolescentes, procurar bibliotecários sumidos não deveria fazer parte dos nossos planos para o fim de semana”
No Reinos das Palavras, Clarice se descobre uma Guardiã dos Livros e Ricardo se descobre Príncipe. Mas, mais que isso, eles descobrem a se enxergar e enxergar um ao outro.
“Ela não ficaria desapontada comigo se eu não fosse o príncipe que todos esperavam que eu fosse”
O que torna Os guardiões dos livros tão especial não é o simples fato dele trazer um Reino com o qual todo leitor voraz já sonhou alguma vez na vida, mas, principalmente, porque este é um livro que transforma uma “rata de biblioteca”, uma garota “qualquer” em uma poderosa Guardiã do Reino das Palavras, além de mostrar que atrás de um “garoto popular” pode haver um enorme coração, um grande escritor e também alguém solitário.
“Mas, em todos os casos, só se torna um verdadeiro Guardião aquele que tem as histórias dentro do próprio coração, independente do sangue em suas veias”
Essa é uma daquelas histórias capazes de te tirar da realidade, sem deixar de fazer com que você pense sobre muita coisa importante. E, sem dúvidas, uma narrativa que nos deixa ainda mais apaixonados pelos livros e por todo o poder que um objeto como esse pode ter.
“As respostas sempre estarão nos livros”
Os guardiões dos livros é um livro indicado para jovens e adultos, principalmente aqueles que ainda acreditam na magia de um bom livro.
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