Na minha resenha de O retorno do jovem príncipe (A. G. Roemmers) — publicado em 2011 pela Fontanar — eu comentei sobre o quanto os diálogos do livro nos ensinam sobre a vida. O livro é pequeno, mas cheio de passagens marcantes, muitas das quais deixei de fora da resenha e agora trago a vocês.
“As lembranças agradáveis e as experiências gratificantes podem reconfortar você em momentos de solidão e dificuldade”
O retorno do jovem príncipe (p.56)
E como pode um livro nos ensinar algo sobre a vida se ele não falar majoritariamente sobre sentimentos? Pois isso é o que não falta em O retorno do jovem príncipe.
“O sentimento de culpa — disse eu — nos paralisa e nos impede de resolver muitos problemas”
O retorno do jovem príncipe (p.22)
Sim, aquele famoso sentimento de culpa paralisante. Mas há também o medo, o amor (ou a falta dele). Tudo abordado de maneira muito atual (ou devo dizer atemporal?)
“Percebi como agimos sob a influência do medo e da desconfiança, em vez de nos deixarmos guiar pelo amor que tantas vezes reprimimos”
O retorno do jovem príncipe (p.50)
E o que significa a falta de amor nesse livro?
“A falta de amor: isso que é o inferno”
O retorno do jovem príncipe (p.92)
Aliás, há outra consideração sobre esse sentimento que considero de grande importância e sobre a qual deveríamos refletir:
“Se os pais se esforçassem para ensinar o amor a seus filhos como se esforçam para lhes incutir disciplina, este planeta seria um lugar muito mais agradável para se viver”
O retorno do jovem príncipe (p.64)
Mas esse livro não fala apenas de amar o próximo, mas também de amor próprio. E de uma maneira muito didática.
” — Como alguém pode amar a si mesmo conhecendo as próprias imperfeições? — questionou o Jovem Príncipe.
— Da mesma forma que podemos amar os outros conhecendo as limitações deles”
O retorno do jovem príncipe (p.80)
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