Título: Dois aviões de papel Autora: Adrielli Almeida Editora: Duplo Sentido Editorial Páginas: 32 Ano: 2021

Voltei para falar sobre a terceira (e última) parada no Sul do Brasil, com o projeto Meu Brasil é assim. Se você não sabe do que eu estou falando, aproveite para dar uma olhadinha neste post aqui.
A resenha de hoje é sobre Dois aviões de papel, conto escrito por Adrielli Almeida e que se passa no Paraná, mais especificamente em Curitiba. Da mesma forma que fiz das outras vezes, vou falar um pouquinho também da minha relação com o Paraná.
Tive a chance de conhecer Curitiba, se não me engano, em 2017 e foi uma cidade que eu adorei e que se tiver a oportunidade, voltarei sem dúvidas. Fala-se muita na frieza dos curitibanos, mas não consegui vê-los com esses olhos. E foi bacana perceber como o conto da Adrielli também trabalha um pouco com esse estereótipo. E veja só: estou aqui elogiando Curitiba e não vivi nem um terço do que Susana — a protagonista da história — viveu. Claro que também são situações bem diferentes então, sem mais delongas, passemos ao conto.
Não sei se foi algo combinado ou não, mas como nos outros contos, nesta história a protagonista está “entre” duas cidades, isto é, sai do interior do Paraná para viver em Curitiba, onde fará faculdade (assim como também aconteceu com a protagonista de Santo Butiá, que, porém, fez o movimento inverso, isto é, saiu da capital para uma cidade do interior).
Em Dois aviões de papel acompanhamos, portanto, a mudança de Susana e, mais especificamente, o seu primeiro dia aproveitando um pouco de sua nova cidade. E claro que isso tinha de começar no cartão postal da cidade: o Jardim Botânico.
Mas não só isso: tinha de começar com um pequeno incidente que acaba acarretando em um dia inesquecível — e talvez um pouco surreal, porque nenhuma pessoa em sã consciência se deixaria levar como Susana, ainda que nem ela acreditasse no que estava fazendo.
A verdade é que o desenrolar dos fatos nos prendem à leitura de maneira muito gostosa. Eu já li outras obras da Adrielli — que, há alguns anos, foi uma autora que descobri muito por acaso e que amei — e fiquei muito feliz quando soube que ela faria parte desse projeto. Ela conseguiu, ao mesmo tempo, escrever uma narrativa leve, com aventuras, amor e ainda apresentar uma Curitiba gostosa de se ler.
O título pode parecer um pouco estranho no início, mas ele fica bem claro no final das história, então se você quer entendê-lo, não deixe de clicar aqui.
Confira a viagem do Meu Brasil é assim através das minhas resenhas:
- Primeira parada: Rio Grande do Sul
- Segunda parada: Santa Catarina
Sabe que percebi que jamais escrevi algo sobre Curitiba, e olha que eu moro do ladinho, estudei lá, morei um tempinho e conheço muito da cidade. Quem sabe valerá algum texto no futuro, afinal tenho várias memórias e as construo diariamente, mas sei lá o por que jamais foram mencionadas no Cachorro Magro.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Será um prazer ler esse(s) texto(s)!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Adoro a escrita da Adriele, morrendo de vontade de ler esse conto!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Leia!!! Ela caprichou, viu? Também amo a escrita dela (:
CurtirCurtido por 1 pessoa