
Você leu a resenha que escrevi com muito carinho sobre a obra Querida Quarentena, disponibilizada gratuitamente pela autora Grazi Ruzzante? Se ainda não leu, passe lá para conferir, pois eu menciono que esta é uma obra que retrata muitas dúvidas e angústias que podem ser meus, seus e de quem quiser, principalmente por não estarem relacionadas a um único aspecto de nossas vidas.
Neste post eu vou trazer mais alguns trechos dessa obra, para que você possa saborear e se convencer a ler o livro todo logo. Começarei justamente com algumas passagens que retratam as tais dúvidas e angústias que mencionei.
“Será que eu confundi minhas vontades e necessidades a vida toda?”
“Eu precisava da força que ele me dava ou da força que eu não enxergava em mim?”
“Ok, está tudo desmoronando lá fora. Mas isso quer dizer que preciso me envolver a ponto de me destruir ainda mais aqui dentro?”
“Será que eu ainda sou uma boa filha? Eu me fiz essa pergunta muitas vezes na minha vida”
Outro fator que torna ainda mais fácil a nossa conexão com essa narrativa é o fato dela ser extremamente atual, não somente por ter sido lançada em 2020, mas também por retratar exatamente o que estávamos vivendo naquele momento.
“Mas o isolamento questiona tudo”
Também tem o fato da história nos apresentar uma dor tão forte e que parece única, mas que, no fundo, sabemos que estamos sujeitos a sentir (isso se já não tivermos sentido — algumas vezes inclusive).
“Tem coisas que nem açúcar conseguiria adoçar”
“Mesmo sem sentir um fim, estamos acabados”
“Porque é triste esperar que o mundo me dê algo tão básico quanto o amor, quando eu não sou capaz de dá-lo a mim mesma”
Na resenha eu comentei sobre o quão palpável Bia é, bem como a questão do término ali apresentado.
“Vai ver ele também sente minha falta. Vai ver não tem como deixar de gostar de ninguém assim tão rápido”
“Mas precisar dele também teve um preço”
“E eu acreditei que seria para sempre”
E também comentei sobre as mudanças pelas quais ela passou (como todos nós passamos, em qualquer momento da vida).
“Eu achava que sabia o que queria”
Por fim, ressalto o quanto é difícil não trazer para dentro de nós tudo aquilo que está descrito come se fosse apenas a história de uma personagem qualquer, representada pela Bia.
“Minha hiperatividade nunca soube a hora de parar”
“Algo sempre estava errado. Algum mal-entendido sempre acontecia”
Se consegui despertar um pouco mais de curiosidade com relação a essa obra super rápida e viciante da Grazi, não deixe de visitar o perfil dela e baixar gratuitamente o seu ebook!
Gostei do “Tatianices”.
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