Título: A chance de encontrar o amor no metrô Autor: Rafael Dourado Editora: Publicação independente Páginas: 68 Ano: 2016

Sinopse
Existem dias que simplesmente nada dá certo e o simples fato de levantar da cama nos leva a uma série de acontecimentos desagradáveis.
Tess sabia disso, ela tinha perdido o horário no único dia que não poderia se atrasar. Para piorar, seu carro não pegava de forma alguma e completando o pacote de azar, não tinha dinheiro suficiente para um táxi; o metrô era sua única opção.
O que ela não sabia é que as vezes, nossas melhores chances vêm embrulhadas em um grande pacote de problemas.
Resenha
Quem tem o costume de andar de transporte público sabe bem como é difícil — ao menos vez ou outra — não se pegar observando as pessoas ao redor e até mesmo — por que não? — acabar se apaixonando momentaneamente por alguém.
“Um amor de metrô é uma constante quase tão real quanto usar o transporte”
Tess, a protagonista desta história, porém, não é uma pessoa que pega metrô todos os dias: ela tem carro e costuma ir dirigindo para a faculdade.
Acontece que a vida nem sempre quer colaborar conosco e no dia em que ela acorda atrasada — e é um dia muito importante para ela, como aos poucos vamos descobrindo — seu carro resolve não ligar.
“— Saiba, pequeno gafanhoto, que os dias que parecem ruins podem ser os melhores da sua vida”
Sem alternativa, ela resolve correr para o metrô, mas nem mesmo ele consegue salvar a pele da pobre protagonista, porque, claro, é um daqueles dias em que o metrô está com problemas.
Está certo que esse drama todo era necessário para que a história acontecesse. Uma narrativa curta, mas cheia de emoções. E o melhor: num simples vagão de metrô.
Totalmente atordoada com os percalços do dia, Tess acaba conhecendo Adam, ainda no metrô, e o que poderia ser só o pior dia da vida dela, torna-se um dia inesquecível (de maneira positiva, que fique claro!).
“Acho que nunca fui pega de surpresa tantas vezes em um curto espaço de tempo”
A chance de encontrar o amor no metrô é um conto que consegue, em suas poucas páginas, tratar não somente da imprevisibilidade da vida, mas também dá importância de olharmos para o lado e de sermos empáticos com os outros, em tudo, inclusive seus traumas.
“Faço essa viagem todo dia, e é sempre muito solitária. Ninguém olha para ninguém, são todos muito reservados”
Uma leitura leve, rápida e capaz de ser tão surpreendente quanto a manhã de Tess.
“Seu sorriso fez tudo que estava ruim no meu dia melhorar um pouco”
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