Despretensiosamente, As luzes em mim, de Roberto Azevedo, foi me conquistando ao longo da leitura. Foram muitos fatores que contribuíram para isso e hoje trarei alguns aqui, para além daquilo já mencionado na resenha.
Uma das coisas que mais gostei, por exemplo, foi a presença das cores na narrativa.
“Utilizar as cores que não pode mais ver para se curar”
“Qual seria a cor do fim?”
E a presença delas é ainda mais interessante quando pensamos que o protagonista perdeu a visão quando era apenas uma criança.
“As luzes dentro de Marcos já não são as mesmas”
E claro que esse acontecimento molda sua vida, mexendo com seus sentimentos e seu crescimento, impondo muita solidão ao protagonista, algumas dores, mas também alegrias e descobertas.
“Nunca na vida, Marcos se sentiu tão só”
“Os sentimentos puros e recíprocos, quando existem, simplesmente transparecem”
“A felicidade, às vezes, constrói falsos escudos, onde o mundo parece perfeito”
“A dor é mais persistente do que qualquer tentativa de ser forte”
“Só quer que esse sentimento dure para sempre, livre de rótulos. Só deseja amar e seguir amando”
A narrativa também fala muito sobre preconceito e sobre como enxergamos aquilo que é diferente.
“Os jovens, às vezes, inventam desculpas estranhas para as coisas que não conseguem entender…”
“Não quer mais ser atingido pelo mundo que o julga”
Para além das cores, a música é outra arte que se faz presente nesta história, tendo um importante papel.
“Assim como Marcos, que desde muito pequeno amava desenhar, Maurício amava a música e achava aquele instrumento o mais lindo de todos”
“A música os envolve, criando um mundo único e especial, onde nada importa ou é proibido”
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