Contos de fadas de cabeceira — Juliana Lima

Título: Contos de fadas de cabeceira
Autor: Juliana Lima
Editora: The books
Páginas: 
Ano: ainda não lançado

Primeiras impressões.png

O que trago hoje a vocês não é exatamente uma resenha, mas minhas primeiras impressões sobre o livro Contos de fadas de cabeceira. E eu só não trago uma resenha completa desse livro porque ele ainda será lançado e a autora parceira Juliana Lima disponibilizou para seus parceiros apenas três capítulos, o que é uma maldade imensa, porque se eu pudesse eu já teria devorado esse livro (e vocês já vão entender os meus motivos)!

Em primeiro lugar a autora nos dá um alerta:

Contos de Fadas de Cabeceira é um livro cujo intuito é fazer uma releitura dos tradicionais contos de fadas, criar outros e relacioná-los com os temas e polêmicas da nossa sociedade atual”

Pg. 2

Pelos três primeiros contos disponibilizados, percebo que a autora se manteve em seu propósito e acredito que com o restante do livro não seja diferente (e eu não vejo a hora de ler o resto!). Outro ponto a ser destacado, e que fica claro nesses primeiros contos é o fato de que:

“Porém, este não é um livro de príncipes, princesas, castelos e finais felizes”

Pg. 2

No primeiro conto, por exemplo, chamado Felícia no estado de realidade, nos deparamos com o tempo tentando mostrar à protagonista que a vida não é tão bela quanto ela imagina.

“— A face do tempo pode vir de formas variadas, conforme sua visão sobre mim”

Pg. 7

A cada vez que ele aparece, traz consigo um amigo, que são nossos sentimentos. Mas sentimentos como medo, decepção, inveja. É um conto, portanto, que fala sobre a veloz passagem do tempo e, ao mesmo tempo, sobre amadurecimento. Um conto triste, mas também verdadeiro.

“Ainda acredito na bondade e no amor e não é porque algumas pessoas são ruins que o mundo inteiro será”

Pg. 10

O segundo conto, por sua vez, nos fala de forma mais específica sobre a inveja. Chamado A Branca sem Neve, o conto retrata o ensaio de um grupo teatral e culmina com a chocante estréia da peça, que é uma releitura de “A Branca de Neve”. Fiquei de queixo caído com o final desse conto, como sempre fico de queixo caído com as loucuras que a inveja faz o ser humano cometer.

Por fim, em O Grande Truck temos um certo debate sobre a verdade que me parece  muito necessário nos dias de hoje. O protagonista é um escritor mágico: aquilo que ele escreve torna-se real. Até que sua última frase, talvez verdadeira demais, encerra a sua carreira.

“Os mágicos, detetives e escritores tem algo em comum: o poder de iludir, confundir e ludibriar mentes, o quanto lhes for conveniente”

Pg.31

Esse é um conto para se ler as entrelinhas também e, dos três, foi o que mais me fez refletir.

Além dos contos, também encontrei, ao longo dessas primeiras páginas disponibilizadas pela autora, dois poemas e um microconto. Esse livro promete! E, por falar nisso, ele será lançado no dia 07 de setembro, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, então se você estiver por lá, não deixe de passar no stand da The Books Editora!

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8 comentários em “Contos de fadas de cabeceira — Juliana Lima

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