
Um dos motivos pelos quais gosto de marcar e anotar trechos que me chamam a atenção nos livros que leio é que, através deles, posso relembrar a história, além de, em alguns casos, ter novos insights sobre a mesma.
Mas se tem uma coisa que não precisaria de trechos para lembrar, é da força que a narrativa de A filha primitiva, da autora Vanessa Passos, tem.
“A fome ensinava a ser criativa”
Uma histórias que vai direto e reto ao ponto e que toca em muitas feridas.
“Gente é assim, gosta mesmo é de rir das desgraças dos outros”
Uma narrativa sobre partos, não somente físicos, mas também mentais.
“Fico pensando que escrever é um parto infinito”
E, ainda, um texto que fala sobre paternidade e abandono, mas também sobre a história que nos é negada.
“A busca pelo meu pai e pela escrita caminhavam juntas”
A filha primitiva é também sobre vícios.
“Tinha esquecido que a bebida dá coragem pras pessoas”
Sobre humanidade e desumanidade (não sei se essa palavra existe, mas acho que dá para entender a ideia, né?).
“É fácil esquecer o erro de homem”
“Incrível como o ser humano gosta de se enganar”
Não se trata de uma leitura fácil, como os conteúdos já podem indicar, mas ela é necessária. Para saber mais, você pode ler minha resenha aqui e garantir o seu ebook clicando abaixo.