TAG: Um nacional que…

Agora sim… Último post de 2021! E, para esse momento, resolvi trazer uma TAG bem bacana que vi no perfil @priscila_minhaleitura. Além disso, pretendo, ao final, falar sobre minhas demais leituras e minha “meta literária” deste ano.


Um nacional que te fez rir

O conto Pra não fazer desfeita, da Andrea Romão, para o projeto Meu Brasil é assim (Duplo Sentido Editorial).

Um nacional que despedaçou seu coração

Não tem jeito, vai ter que ser Proibida pra mim, da Tayana Alvez.

Um nacional que te fez sentir como se fosse da família

Com certeza 24h adolescente e às vezes apaixonada, da Claudia Zambrana, ainda que eu não seja mais adolescente há muito tempo…

Um nacional que te surpreendeu

Puts, essa é difícil, porque foi mais de um, mas vamos de menção honrosa para O som no fim do túnel, da N. R. Melo.

Um nacional que quer ler

Outra lista imensa aqui… Mas vou mencionar Mônica e Enzo todos os dias, da Denise Flaibam, que chegou aqui em casa esses dias.


Acho que eu poderia responder essa TAG mil vezes e colocar livros diversos a cada vez. Tentei, inclusive, colocar aí em cima livros que não aparecem na lista daqui debaixo, para trazer ainda mais boas lembranças para este post.

Eu não costumo fazer metas literárias para o ano. Aliás, nem mesmo para o mês: gosto de escolher minha próxima leitura no momento de iniciá-la, assim consigo pegar algo que eu realmente esteja com vontade de ler naquele momento.

Este ano, porém, eu havia estabelecido uma “meta” que consistia em ler, a cada mês, ao menos um livro físico, um ebook e um conto. A ideia era tentar desencalhar um pouco minhas leituras…

Bom, pode parecer muita coisa, mas conhecendo meu ritmo de leitura, sabia que não era uma meta muito surreal e, apesar de tudo (isto é, de dias e dias que não consegui ler nada, mesmo querendo), eu realmente atingi essa meta (exceto em novembro!).

O único “porém” dessa história é que eu não desencalhei quase nada, porque sempre surgia um ebook ou mesmo um livro físico novo e aqueles que estavam parados continuavam parados… Mas pelo menos eu não acumulei ainda mais coisa não lida! (risos nervosos).

Em alguns meses, eu conseguia ler para além dessa minha “meta”, mas vou colocar aqui embaixo apenas os livros que contabilizei nela. De qualquer forma, tudo o que li esse ano já foi resenhado, exceto os livros de dezembro que logo estarão por aqui também. Clicando nos títulos abaixo você irá acessar a minha resenha.

Janeiro

Ebook: O casamento (Tayana Alvez)

Livro físico: A vida pelos olhos da guarda real (antologia)

Conto: Dê um match (Maicon Moura)

Fevereiro

Ebook: Novecento (Alessandro Baricco)

Livro físico: Mãe, me ensina a conversar (Dalva Tabachi)

Conto: O alquimista prodígio e a cidade do amanhã (Leblon Carter)

Março

Ebook: A sandália virada (H. L. Amaral)

Livro físico: Desesterro (Sheyla Smanioto)

Conto: Eu matei minha mãe (Brias Ribeiro)

Abril

Ebook: Raimundo (Lucas Oller)

Livro físico: Alzehan: Magos e Alquimistas (Rikelmy Ribeiro)

Conto: Bela amizade (Gabriela Araujo)

Maio

Ebook: Girassol (antologia)

Livro físico: Titubeio (Maitê Alegretti)

Conto: Cigarro e anéis no rabo do gato (Maicon Moura)

Junho

Ebook: Tamara Jong: a última flor do paraíso (José M. S. Freire)

Livro físico: No coração de um assassino (Davi Busquet)

Conto: Eu escrevo poemas (Triz Santos)

Julho

Ebook: Amor através do tempo (antologia)

Livro físico: Pérolas da minha surdez (Nuccia de Cicco)

Conto: Antes que a morte morra (Victor Marques)

Agosto

Ebook: Querida Quarentena (Grazi Ruzzante)

Livro físico: Modern Love (Daniel Jones)

Conto: Santo Butiá (Sofia Neglia)

Setembro

Ebook: Se essa coroa fosse minha (antologia)

Livro físico: Apenas ouça (Sandra Mello)

Conto: E se eu pudesse voltar no tempo? (Marie Pessoa)

Outubro

Ebook: Due vite (Emanuele Trevi)

Livro físico: O tatuador de Auschwitz (Heather Morris)

Conto: O Rio de Janeiro continua lindo (Amanda Condasi)

Novembro

Ebook: Proibida pra mim (Tayana Alvez)

Livro físico: –

Conto: Para o garoto que já tem tudo (Leblon Carter)

Dezembro

Ebook: Cartola (antologia) — a resenha deve sair em janeiro

Livro físico: Os sete maridos de Evelyn Hugo (Taylor Jenkins) — a resenha deve sair em janeiro

Conto: O natal do irlandês (Tayana Alvez)

2022 promete ser um ano bem diferente para mim, então eu realmente não vou estabelecer meta nenhuma, a não ser tentar comprar ainda menos livros e ebooks (mas não prometo nada…).

Muito obrigada por ter lido esse post e por ter acompanhado ou chegado a este espaço! Que o próximo ano traga muitas coisas boas e, claro, muitas leituras inesquecíveis! Nos vemos em 2022!

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Resultado do meu desafio pessoal de leituras

Em 6 de janeiro deste ano de 2020 eu fiz um post intitulado “12 livros para 2020“, no qual propunha um “desafio” para mim mesma. Uma coisa boba, que nunca fiz e resolvi experimentar este ano.

Uso o adjetivo “boba” porque não foi feito com grandes reflexões. Escolhi 12 categorias de livros para ler. A ideia era que, a cada mês, eu encaixasse, entre outras leituras, um livro de uma das categorias escolhidas.

Antes de contar como foi essa experiência, gostaria de contar um fato engraçado que ocorreu: quando divulguei essa proposta no instagram do blog, recebi um comentário do tipo “Sério, só em 2019 eu li 25 livros”.

Achei esse comentário curioso porque a minha proposta não era exatamente sobre quantidade, mas sobre diversificar (e, no post em questão, eu ainda mencionava que também era para desencalhar livros, apesar de, no final das contas, eu ter lido livros que chegaram a mim esse ano).

Outra coisa que eu ainda gostaria de dizer é: eu definitivamente não sirvo para isso. Ao estabelecer 12 livros para 2020, entendi porque nunca fiz isso antes. Mesmo que fosse uma coisa para mim, senti uma certa pressão, uma certa obrigatoriedade de, a cada mês ler um livro específico. E é curioso, porque eu não determinei que categoria deveria ser cumprida a cada mês, então foi algo bem flexível. E, ainda assim, gerou uma certa preocupação em mim. Vai entender, né?

Então, ao mesmo tempo que foi bacana, é uma experiência que, provavelmente, não vou repetir tão cedo. Além disso, como eu disse antes, foi algo meio “bobo” porque, no final das contas, eu percebi que eu não estava fazendo algo realmente extraordinário. Algumas das categorias que estabeleci, eu facilmente leria de qualquer forma, ainda que esta simplesmente fosse uma proposta de não deixar certas coisas de lado ou de garantir que haveria ao menos uma leitura de determinada coisa.

Em janeiro, por exemplo, escolhi ler uma biografia ou livro de não ficção. Não é como se eu nunca fizesse isso, entende? E a leitura de janeiro não foi a única que se encaixaria neste quesito. De qualquer forma, para esta categoria, escolhi Livre para voar, escrito por Ziauddin Yousafzai, pai da Malala.

Para fevereiro, a escolha foi um livro sobre algum transtorno/doença psicológica. Ainda bem que escolhi esse tema já em fevereiro, né? E, como é o mês do meu aniversário, ganhei um livro que queria muito ler e que se encaixava direitinho nessa categoria, furando, portanto, toda a fila de livros não lidos. A obra em questão foi Céu sem estrelas, da Iris Figueiredo.

Em março escolhi uma categoria que, para mim, era um pouco mais difícil (isto é, algo que eu talvez realmente não fosse ler se não tivesse colocado neste desafio) e que contei com a ajuda do meu namorado para cumprir: ler uma HQ ou um mangá. E a obra que entrou aqui foi uma das minhas melhores leituras de 2020: A diferença invisível, da Madmoiselle Caroline e da Julie Dachez.

Uma das categorias da minha lista incluía um gênero que leio, mas geralmente quando chega às minhas mãos um livro do tipo, isto é, não é algo que, por livre e espontânea vontade eu procure: fantasia. E foi então que, em abril, li Os guardiões dos livros, da Ana Ferrari, outro livro que amei conhecer.

No mês seguinte, segui na categoria de gêneros que leio, mas principalmente quando o livro chega até mim. E, dessa vez, o gênero foi poesia. Em maio, portanto, li A princesa salva a si mesma neste livro, da Amanda Lovelace (e também li A bruxa não vai para a fogueira neste livro).

Junho foi a vez de ler um livro com um protagonista LGBTQ+ e, por isso, escolhi Não inclui manual de instruções, da T. S. Rodriguez. Gostei do fato que este livro também fala sobre autismo (que, aliás, é outro tema sobre o qual amo ler).

Em julho eu escolhi um livro escrito por uma pessoa negra. E o melhor, a escolha incluía uma protagonista negra também. E para melhorar ainda mais: conheci uma autora brasileira que me cativou com sua escrita e que, em breve, vocês verão de novo por aqui. Por enquanto, estou falando de Eu quero mais, da Tayana Alvez.

Em agosto, graças até ao incentivo de uma aluna minha, finalmente cumpri o desafio de ler um livro em italiano, e o escolhido foi outra obra que me encantou bastante neste ano: As pequenas virtudes (Le piccole virtù), da Natalia Ginzburg.

Uma pausa aqui para uma pequena reflexão: uma das categorias que eu havia separado para 2020 era um livro escrito por uma mulher. Se você prestar atenção aos títulos que mencionei de janeiro até este momento, só teve um escrito por homem! Ou seja, da mesma forma que não coloquei “ler um livro nacional”, por saber que eu faria isso, talvez eu não precisasse ter colocado “ler um livro escrito por uma mulher”, não é mesmo? De qualquer forma, considerei esta categoria em setembro, com a leitura de Giselle, da Thais Rocha, outro livro que simplesmente amei.

Depois de setembro, porém, tudo virou uma enorme bagunça (ao menos no quesito do meu desafio pessoal). O que acontece é que, em outubro, para cumprir a categoria “um livro sobre ou que se passe no período do Holocausto“, escolhi ler A bibliotecária de Auschwitz. Mas este livro é um pouco grande (e ok, o tema um pouco pesado) e tive de pausar a leitura, que só veio a ser concluída em dezembro (e a resenha vai ficar para janeiro).

Por outro lado, em novembro, concluí a leitura de As mil e uma noites, que comecei a ler pensando, também, que o meu desafio incluía a leitura de um clássico. Quem acompanhou os meus diários de leitura viu que comecei a ler esta obra em junho deste ano e a concluí em novembro e foi uma jornada muito prazerosa, ainda que longa.

Por fim, não consegui cumprir um dos desafios que propus: ler em inglês. A verdade é que acabei empurrando para a frente essa meta, principalmente porque achei que seria pesado demais intercalar com As mil e uma noites e, no final das contas, resolvi abrir mão de uma vez.

Talvez até desse tempo de ler, agora em dezembro, algo em inglês. Mas fiquei com preguiça de encarar o livro que separei para isso e também acabei resolvendo usar o meu teste gratuito do kindle unlimited para ler/baixar alguns livros que queria muito ler e agora preciso realizá-las antes de ativar novamente o wi-fi no meu kindle…

(não sei se você conhece esse truque, mas sabe quando você assina uma daquelas promoções de 3 meses do kindle unlimited — ou como eu fiz aqui, esse teste gratuito — e chega o momento de dar adeus a ele? Separe dez títulos que você quer muito ler, pegue-os emprestado e deixe seu kindle no modo avião. Assim, você conseguirá ler esses títulos mesmo que já tenha se esgotado a sua promoção, porque eles só vão “sair” do seu kindle quando você ativar novamente o wi-fi).

Confesso que eu achei que cumpriria 100% desse meu autodesafio, mas não estou decepcionada com o meu resultado. Aliás, também estou satisfeita com minhas leituras num geral. Li um pouco menos que no ano passado, mas este ano também trabalhei muito com textos variados. E claro, o que importa sempre é a qualidade, não a quantidade.

A única coisa que quero estabelecer para 2021, e agora, de verdade, para ver se diminuo a minha lista de não lidos (apesar de que sempre chegam novos livros) é, a cada mês, ler ao menos um físico e um ebook dentre os que estão parados aqui. E fechar, no máximo, uma leitura em parceria por mês (isso sim é desafio, sou péssima para dizer não…).

E para você, como foi esse ano? Cumpriu algum desafio ou meta literário que havia estabelecido inicialmente? Já tem planos para 2021?